“Marie Curie e suas filhas”: livro entrelaça história e vida pessoal da Nobel de física e suas filhas

Marie Curie, prêmio Nobel de Física, Prêmio Nobel de Química. Irène Curie, Prêmio Nobel de Química. Ève Curie, jornalista e escritora. A emocionante história de três mulheres ousadas, inspiradoras e à frente de seu tempo.

Em “Marie Curie e suas filhas”, a ciência se entrelaça com a história e a vida pessoal de três mulheres extraordinárias: Marie Curie, Irène Curie-Joliot e Ève Curie. Com a fluidez de um romance e a precisão da não-ficção, Claudine Monteil narra a “saga” de uma família diferente, com foco em Marie Curie – uma mulher pioneira, que foi uma das maiores cientistas que já existiu – e suas duas filhas. 

Com uma prosa elegante, Monteil vai além da mera biografia e nos apresenta um retrato íntimo dessa família excepcional, destacando seus desafios, conquistas e o legado que deixaram para a humanidade.  Através das experiências das Curie, a obra reflete sobre temas como a luta pela igualdade de gênero, a importância da educação e o papel da ciência na sociedade.

Leia também: Marie Curie: a história por trás da mulher que inspirou o filme Radioativa

A autora não poupa detalhes ao descrever os desafios enfrentados pelas Curie, desde as dificuldades para obter financiamento para suas pesquisas até as críticas sexistas e xenófobas que sofreram. A relação entre mãe e filhas é retratada com sensibilidade, revelando um amor profundo e uma admiração mútua que as uniu por toda a vida. Uma obra essencial para quem se interessa por história, ciência e, sobretudo, por mulheres que fizeram a diferença.

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Quem foram essas três extraordinárias mulheres da família Curie?

Marie Curie descobriu os elementos químicos polônio, rádio e fez decisivas contribuições ao estudo da radioatividade; lutou contra o nazismo, pelos direitos das mulheres e hoje é uma figura emblemática do poder intelectual e de trabalho das mulheres no campo das ciências – do qual foram por tanto tempo excluídas.

Irène Curie-Joliot seguiu os passos dos pais e foi uma importante química e física, recebendo o prêmio Nobel de química em 1935 por suas pesquisas em radioatividade em 1935, junto com o marido, Frédéric Joliot, além de ter combatido o nazismo e ocupado importantes cargos públicos.

Ève Curie, igualmente uma mulher à frente do seu tempo, foi pianista, correspondente de guerra em meados do conturbado século XX, na Europa, na América e na Ásia; participou da resistência francesa, escreveu vários livros – entre eles Madame Curie, celebrada biografia de sua mãe – e atuou junto da Organização das Nações Unidas.

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