5 referências literárias do filme Pinóquio

Quem aí já viu o novo filme do Pinóquio? A gente aproveitou os dias de folga do fim de ano para assistir alguns filmes. Dentre eles, vimos a incrível montagem de Guillermo del Toro pra personagem clássica do Pinóquio. Uma coisa que chamou atenção foram as referências literárias utilizadas por del Toro na construção de sua história, então a gente resolveu separar algumas delas pra vocês.

Confira algumas citações literárias do filme Pinóquio, adaptação de Guillermo Del Toro!

As aventuras de Pinóquio, de Carlo Collodi

Publicadas originalmente de forma seriada num jornal italiano, as aventuras do boneco de madeira que deseja ser um menino se tornaram uma das histórias mais conhecidas da literatura universal. Espécie de fábula moral sobre aprendizagem, amizade, crescimento e valores éticos, As aventuras de Pinóquio traz dilemas que falam a todos nós, crianças, jovens ou adultos ― uma história cativante não apenas para o público infantil, mas para todos os leitores.

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Arthur Schopenhauer

No filme de Del Toro, o famoso grilo falante possui um retrato do filósofo alemão Arthur Schopenhauer em sua casa dentro do coração de Pinóquio. Durante o filme, ele faz questão de citar diversas frases do filósofo existencialista que pensa que “a vida é sofrimento”, por exemplo.

Moby Dick, de Herman Melville

Quando Gepeto procura um barco para ir em busca de Pinóquio, ele se depara com um capitão louco, enfurecido, que está em busca de um “monstro” do mar. Sem uma das mãos, a referência é do capitão Ahab, de Moby Dick, a baleia branca rainha dos mares que enlouquece o personagem de Herman Melville.

Teatro de Marionetes

O teatro de marionetes é uma tradicional forma de teatro que existe, pelo menos, desde o fim da idade média e começo da modernidade. Um pouco inspirado no teatro de tipos da commedia dell’arte, mas também contendo características próprias, é um teatro com várias vertentes, nem todas infantis. Elas aparecem no filme nas cenas do circo em que Pinóquio passa a trabalhar.

Frankenstein, de Mary Shelley

Guillermo del Toro é fascinado pela fantasia entre a vida e a morte, entre a máquina, a natureza, o organismo e o artifício. A forma da água, O labirinto do fauno são exemplos de filmes em que ele explora essa ambivalência.

Em uma entrevista, ele contou que o Pinóquio nasce da sua fascinação com a história do Frankenstein, sendo o Pinóquio mais uma dessas figuras criadas entre a vida e a não-vida.

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