A cópia raríssima do primeiro fólio do escritor foi a produção literária mais cara de todos os tempos vendidas em leilão
Uma das primeiras cópias das primeiras obras de William Shakespeare, ou o primeiro “fólio”, como são conhecidos os papiros antigos, foi a obra literária mais cara já leiloada na história. A raríssima edição é um dos 235 exemplares existentes dos cerca de 750 primeiros fólios e foi vendida pelo valor de US $ 9.978 milhões, cerca de R$ 56 milhões.
O leilão foi realizado pela casa Christie’s, localizada em Nova York que vendeu ao comprador Stephan Loewentheil, um colecionador de livros raros que também vive na cidade, de acordo com informações do site Aventuras na História. Stephan, o sortudo comprador do exemplar, disse que comprou o livro para “servir como peça central de uma grande coleção de realizações intelectuais do homem”. Haja dinheiro também, né?
É que o preço estimado para a peça não era tão elevado assim. Na pré-venda do fólio de Shakespeare, a Christie’s previu que a edição seria vendida por um valor entre S $ 4 a US $ 6 milhões, muito menos do que ela foi realmente obtida na última quarta-feira. E acabou que os candidatos ao raríssimo exemplar tiveram que desembolsar bem mais do que esse valor!
Segundo Margaret Ford, chefe internacional da divisão de livros e manuscritos da Christie’s, “uma cópia completa do primeiro fólio surge mais ou menos uma vez a cada geração”. Isso aconteceu pela última vez em 2001, quando outra edição do primeiro fólio foi vendido por US $ 6,1 milhões pela mesma casa de leilão.