10 livros indicados por Cláudia Abreu

A série Ilustre Leitor, promovida pelo Parque de Ideias, recebeu em março de 2024, no teatro da Biblioteca Parque Estadual, no centro do Rio de Janeiro, a atriz, produtora e roteirista Claudia Abreu para um bate-papo sobre os livros que foram fundamentais na sua formação. Na conversa conduzida por Márcio Debellian, a artista comentou sobre suas influências literárias na infância, relatou suas experiências no teatro e indicou 10 títulos para leitura.

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Confira os livros:

1.Contos Reunidos, de Rubem Fonseca

Sinopse: Estendendo-se por um período de mais de trinta anos, Contos reunidos contém praticamente todos os contos escritos por Rubem Fonseca de 1963 até 1994. Este volume confirma seu talento para criar personagens muito bem delineadas, enredos magistralmente articulados e uma capacidade impressionante de retratar “de dentro” os ambientes que descreve. Rubem Fonseca se mostra aqui um escritor inteiramente à vontade no trato de sua matéria, ora condensando a narrativa até alcançar o limite do poema, ora distendendo-a quase até a novela. Em todos os casos, porém, com um controle absoluto sobre o tempo da ação dramática, impondo ao leitor um ritmo alucinante de leitura.

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2. Agosto, de Rubem Fonseca

Sinopse: neste livro, o autor habilmente entrelaça realidade e ficção, criando uma trama que mantém o leitor grudado do início ao fim. Você será transportado para os dias que antecederam o suicídio de Getúlio Vargas, testemunhando os eventos e conspirações que moldaram aquele momento histórico crucial. Prepare-se para uma leitura que é ao mesmo tempo uma exploração profunda da política brasileira e um thriller envolvente, onde suspense e realidade se fundem de forma magistral.

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3. A grande arte, de Rubem Fonseca

Sinopse: ‘A Grande Arte’ apresenta o personagem Mandrake, advogado charmoso e de prestígio, que se envolve em uma trama no submundo carioca e no deserto boliviano ao juntar-se com um matador profissional, especialista em facas, na tentativa de desvendar o misterioso assassinato de uma prostituta.

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4. As Ondas, de Virginia Woolf

Sinopse: Através de “falas” em linguagem elevada, elíptica, literária, acompanhamos a vida de seis personagens (Bernard, Jinny, Louis, Neville, Rhoda, Susan), da infância à velhice. Mas não sabemos precisamente nem o tempo nem os locais em que a “ação” se passa. E, embora o livro siga uma sequência, os eventos de cada uma de suas seções podem ser descritos mais como instantâneos do que como um contínuo.

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Leia também: 5 motivos para ler Virginia Woolf

5. Orlando, de Virginia Woolf

Sinopse: Nascido no seio de uma família de boa posição em plena Inglaterra elisabetana, Orlando acorda com um corpo feminino durante uma viagem à Turquia. Como é dotado de imortalidade, sua trajetória então atravessa mais de três séculos, ultrapassando as fronteiras físicas e emocionais entre os gêneros masculino e feminino. Suas ambiguidades, temores, esperanças, reflexões – tudo é observado com inteligência e sensibilidade nesta narrativa que, publicada originalmente em 1928, permanece como uma das mais fecundas discussões sobre a sexualidade humana. A um só tempo cômico e lírico, Orlando mostra o trajeto do personagem entre embates com armas brancas, acalorados debates filosóficos no século XVIII, a maternidade e até mesmo num volante a bordo de um automóvel.

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6. Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf

Sinopse: Obra mais famosa de Virginia Woolf, Mrs. Dalloway narra um único dia da vida da famosa protagonista Clarissa Dalloway, que percorre as ruas de Londres dos anos 1920 cuidando dos preparativos para a festa que realizará no mesmo dia à noite. Pioneiro na exploração do inconsciente humano por meio do fluxo de consciência, Mrs. Dalloway se consagrou tanto pelo experimentalismo linguístico quanto pelo retrato preciso das transformações da Inglaterra do período entre guerras. Misto de romance psicológico com ensaio filosófico, este livro resiste a classificações simplistas e inaugura um gênero por si só.

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7. Ao Farol, de Virginia Woolf

Sinopse: Em Ao Farol, as visões, os sons, as cores da infância de Virginia se transformam em imagens literárias, em sonoridades verbais, em coloridos estilísticos. Ela exerce aí, com virtuosidade invulgar, o privilégio supremo da verdadeira artista. Com sorte, teremos, ao lê-lo, as nossas próprias visões, desfrutando, assim, ainda que modesta e brevemente, do precioso dom da vidência. Não se pode querer mais.“Ao Farol é a história de um casamento e de uma infância. É um lamento de dor pela perda de pais fortes e amados. Virginia Woolf queria chamá-lo ‘elegia’ em vez de romance. O livro também diz respeito à estrutura de classe inglesa e à radical ruptura com o vitorianismo após a Primeira Guerra Mundial. Ele é a expressão da urgente necessidade de uma forma artística que pudesse registrar e adaptar-se a essa ruptura.

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8. Um teto todo seu, de Virginia Woolf

Sinopse: Baseado em palestras proferidas por Virginia Woolf nas faculdades de Newham e Girton em 1928, o ensaio Um teto todo seu é uma reflexão acerca das condições sociais da mulher e a sua influência na produção literária feminina. A escritora pontua em que medida a posição que a mulher ocupa na sociedade acarreta dificuldades para a expressão livre de seu pensamento, para que essa expressão seja transformada em uma escrita sem sujeição e, finalmente, para que essa escrita seja recebida com consideração, em vez da indiferença comumente reservada à escrita feminina na época.

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9. Banzeiro Okótó, de Eliane Brum

Sinopse: A partir de rigorosa pesquisa, Brum denuncia a escalada de devastação que leva a floresta aceleradamente ao ponto de não retorno. E vai mais além ao refletir sobre o impacto das ações da minoria dominante que levaram o mundo ao colapso climático e à sexta extinção em massa de espécies. Neste percurso às vezes fascinante, às vezes aterrador, a autora cruza com vários seres da floresta e mostra como raça, classe e gênero estão implicados no destino da Amazônia e da Terra. Um livro imprescindível para quem tem a coragem de buscar respostas para o tempo de urgência que vivemos, escrito por quem não teme se arriscar para buscá-las.

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10. Futuro ancestral, de Ailton Krenak

Sinopse: A ideia de futuro por vezes nos assombra com cenários apocalípticos. Por outras, ela se apresenta como possibilidade de redenção, como se todos os problemas do presente pudessem ser magicamente resolvidos depois. Em ambos os casos, as ilusões nos afastam do que está ao nosso redor. Nesta nova coleção de textos, produzidos entre 2020 e 2021, Ailton Krenak nos provoca com a radicalidade de seu pensamento insurgente, que demove o senso comum e invoca o maravilhamento.

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