Sem base teórica, Sérgio Camargo também promete a retirada de ‘livros que promovem pedofilia, sexo grupal, pornografia juvenil, sodomia e necrofilia’
O que não estava bom promete piorar. A Fundação Palmares, em sua pior diretoria da história da Fundação, a cargo de Sérgio Camargo, fez uma série de ameaças em relação ao seu próprio acervo e história. Segundo matéria do Jornal O Globo, todas as obras sobre o escritor, guerrilheiro e militante contra a ditadura militar Carlos Marighella serão excluídas do arquivo da Fundação.
Segundo o presidente da instituição também serão retiradas “obras de glorificação a Che Guevara” e também “livros que promovem pedofilia, sexo grupal, pornografia juvenil, sodomia e necrofilia”, seja lá o que isso significa. Obviamente, isso não foi feito a partir de ofícios ou minutas, mas com publicações incitando o ódio das redes sociais.
Segundo Camargo, o processo de revisão do acervo da Palmares está sendo comandado por Marco Frenette, coordenador geral do CNIRC (Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra da Palmares). Em seu perfil no Twitter, Frenette se define como “jornalista, escritor e conservador”. Frenette, entre outras coisas, afirma que:
“Há desde livros defendendo a abordagem pedófila em crianças de quatro e cinco anos de idade até livros que ensinam a fazer greves, guerrilhas e revoluções, passando por obras esdrúxulas sobre OVNIS, parapsicologia, fobias e técnicas de assassinato praticadas por cangaceiros”.
A listagem das obras ainda não foi divulgada, mas a perseguição do governo com a nossa história parece não ter fim.
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