Publicado pela Editora 7Letras, JARDIM DE RUÍNAS explora o universo da arte para falar de fim do mundo e experiência feminina
A relação entre poesia e as outras artes é constante na cena brasileira atual. Só para citar alguns exemplos que fazem essa espécie de intercâmbio, há poetas como Marília Garcia, Leila Danziger e Maria Isabel Iorio. No rastro dessas referências, mas com uma poética de imagens singulares, chega ao público JARDIM DE RUÍNAS, primeiro livro de Alexia Carpilovsky.

Com menções ao cinema, às artes visuais, à literatura e um pensamento em torno do feminino, a publicação se equilibra continuamente entre composição e decomposição, arte e vida, ruína e futuro, corpo e mecanização. Quem sintetizou bem a sensação foi a pesquisadora Julia Klien, em seu texto para a orelha da edição, ao escrever que ”jardim mal evoca o florescimento, e logo o expulsam as destroçadas ruínas”.
A autora, que desde 2019 integra a equipe do Prêmio PIPA, o mais relevante prêmio brasileiro de artes visuais, explica que busca em seu texto a mesma sensação de estar diante de uma obra de arte: “um tipo de densidade física, sentir a presença das palavras”.
O lançamento acontecerá no dia 8 de maio, quinta-feira, às 19h, na Travessa de Botafogo. Após mesa de leitura e conversa com a autora, haverá sessão de autógrafos. A mesa contará com a participação de Ana Luiza Rigueto, Catarina Costa e Mila Teixeira.
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Sobre a autora

Alexia Carpilovsky é poeta e trabalha no campo das artes visuais. Formada em Jornalismo, com domínio adicional em Antropologia da Arte e Cultura, é mestra em Comunicação com a pesquisa “O corpo: imagens de deformação e recomposição”. JARDIM DE RUÍNAS é seu primeiro livro.
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Ficha Técnica do livro
Título: JARDIM DE RUÍNAS
Autora: Alexia Carpilovsky
Número de páginas: 68
ISBN: 978-65-5905-828-0
Preço: R$ 45
Editora: 7Letras
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