Órgão federal considerou o estilo musical nordestino um “supergênero”, que abarca ritmos como o xote, baião, xaxado, chamego, quadrilha, o pé-de-serra e o arrasta-pé
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) declarou que o forró é Patrimônio Cultural do Brasil. Durante uma reunião extraordinária do conselho que compõe o órgão federal, o forró foi considerado um “supergênero” que inclui outros ritmos similares e importantes. Entres eles estão o xote, baião, xaxado, chamego, quadrilha, o pé-de-serra e o arrasta-pé.
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Segundo matéria da Revista Fórum, a iniciativa foi proposta pela Associação Cultural Balaio do Nordeste, da Paraíba, em 2011. Nos últimos 10 anos, coube a uma força tarefa realizar uma descrição documental e audiovisual minuciosa, para que então Maria Cecília Londres, relatora da proposta, pudesse fazer a sustentação robusta sobre o “supergênero”.
O Conselho Consultivo do Iphan levou em consideração, ainda, as profundas e elaboradas matrizes tradicionais do forró para declará-lo Patrimônio Cultural do Brasil. Maria Cecília, a relatora que deu parecer favorável ao título, antes de concluir seu votou, explicou ainda por que está plenamente de acordo com o registro das matrizes tradicionais do forró como patrimônio brasileiro.
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