A cantora Maria Callas ganhou a fama de ser a mais intratável das primas-donas. Porém, muitas delas podem ser explicadas por uma série de tragédias e episódios de instabilidade emocional ao longo da vida. Agora, chega às livrarias, uma nova biografia pretende iluminar as razões desse comportamento controverso.
Lançada na Inglaterra na quinta 17, e ainda sem data para chegar ao país, Cast a Diva — The Hidden Life of Maria Callas, segundo matéria da Revista Veja, reforça a tendência da historiografia atual de revisar a trajetória de mulheres célebres — de Ada Lovelace a Catarina, a Grande — sob um prisma feminista. Segundo a própria autora, a irlandesa Lyndsy Spence, Callas teria sido vítima do machismo de seu tempo.
“De fato, ela foi agressiva e arrogante na juventude. Mas muita coisa a seu respeito foi distorcida. Ninguém procurou entender a mulher por trás do mito”, afirmou Lyndsy em entrevista a revista.

Ainda de acordo com a Veja, a autora a retrata como uma mulher submissa ao primeiro marido, Giovanni Meneghini. Quase trinta anos mais velho, ele maltratava e roubava dinheiro da então jovem estrela. Mas é sobre o avassalador relacionamento com o magnata grego Aristóteles Onassis, nos anos 60, que surgem as revelações mais chocantes. Callas confidencia nas cartas que Onassis a dopava e aproveitava para abusar dela sexualmente. Quando não conseguia, ele a humilhava, dizendo que Callas tinha só um apito na garganta.
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