O Livro dos Prazeres” de Clarice Lispector protagonizada pela atriz Melise Maia, chega aos palcos com adaptação de Melise e do ator Caio Paduan. A peça tem direção de Ernesto Piccolo e direção musical e trilha sonora de Edu Lobo.
A história narra o início do relacionamento amoroso entre Loreley, mais conhecida como Lóri, uma professora primária, e Ulisses, um professor de filosofia. A tensão entre os dois, que têm objetivos e desejos diferentes, leva a um processo de aprendizagem e de autodescoberta.
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“A adaptação de “Uma Aprendizagem ou o livro dos prazeres” é um perfeito itinerário do que deve ser o teatro contemporâneo. A direção de Ernesto Piccolo transforma as experiências amorosas dos dois personagens em poesia do encontro. E a trilha sonora e direção musical de Edu Lobo são uma verdadeira sinfonia do que deve ser o fazer, a educação do prazer da paixão.” Claudia Chaves (crítica teatral – RJ).
A montagem que chega à capital paulista já fez duas temporadas na cidade do Rio de Janeiro e participou do Festival Literatura em Cena em Niterói. A obra “Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres” é o sexto romance da escritora Clarice Lispector, publicado em 1969. A obra começa com uma vírgula: “, estando tão ocupada, viera das compras de casa que a empregada fizera às pressas porque cada vez mais matava serviço…” A inusitada introdução é apontada, pelo crítico Benedito Nunes, como uma indicação de que o romance deve ser lido como uma continuação das obras anteriores de Clarice Lispector, em especial de ‘A Paixão Segundo G.H.’ (1964), que por sua vez termina com dois pontos:
“Nesta adaptação teatral, o início do espetáculo acontece com o processo criativo de Clarice Lispector escrevendo, em cena, um livro onde a professora primária Loreley, sai de Campos para o Rio de Janeiro, em busca de uma liberdade impossível de ser alcançada numa cidade do interior. A narrativa acompanha o processo angustiante e prazeroso característico dos amantes. Nessa jornada, Lóri segue em busca de si mesma e do prazer sem culpa. Ulisses funciona como um farol, iluminando os caminhos para que ela possa viver um grande amor”, explica a atriz e adaptadora Melise Maia.
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FICHA TÉCNICA: O Livro dos Prazeres, de Clarice Lispector:
Autora: Clarice Lispector
Adaptação: Melise Maia
Elenco: Melise Maia e Caio Paduan
Direção: Ernesto Piccolo
Assistente de direção: Hélio Ribeiro
Direção de produção: Fabio Camara
Direção Musical e Trilha Sonora: Edu Lobo
Trilha Sonora (gravação): Biscoito Fino
Músicos: Mauro Senise (Sopros), Cristóvão Bastos (Piano) e Jorge Helder (Contrabaixo)
Direção de Movimento: Marcia Rubin
Cenografia: Rostand Albuquerque
Iluminação: Eduardo Salino
Figurino: Marcela Treiger
Operação de som: Ana Carolina
Operação de luz: Jackson Oliveira
Produção executiva: Mayara Mariotto
Fotos: Guilherme Bezerra
Programação visual e redes sociais: Stephano Matolla
Assessoria de imprensa: Fabio Camara
Produção local: Lugibi Produções Artísticas e Girassol em Cena Produções Artísticas
Idealização: Melise Maia
Realização: Rimel produções
SERVIÇO:
LOCAL: Teatro Ruth Escobar – Sala Dina Sfat. (Rua dos Ingleses 209 – Bela Vista). 370 lugares.
DATA: 02/10 até 31/10 (Quarta e quinta 20h)
INGRESSOS: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia).
VENDAS: https://www.sympla.com.br/eventos?s=O%20LIVRO%20DOS%20PRAZERES
INFORMAÇÕES: 11 3289 2358
CLASSIFICAÇÃO: 12 anos
DURAÇÃO: 60 min
EQUIPE:
Ernesto Piccolo, ator e diretor, se destaca no meio cultural por sua versatilidade tanto no teatro, no cinema, como na TV. Seus últimos espetáculos como diretor foram: ‘Divã’, com Lílian Cabral, ‘A História de Nós Dois’, com Alexandra Richter, ‘Doidas e Santas’, com Cissa Guimarães e ‘Simples Assim’, com Julia Lemmertz. “Duetos” com Du Moscovis e Patrícia Travassos. Além do grande sucesso infantil ‘Detetives do Prédio Azul’.
Melise Maia iniciou sua carreira no fim dos anos 70, e fez alguns espetáculos de sucesso, como: “Peer Gynt”, “Vejo um Vulto na Janela me Acudam que eu Sou Donzela”, “Por um Triz Não Sou Feliz”, “Tributo”, “Os Sete Gatinhos”, “Um Pijama para Seis”, “Toda donzela tem um pai que é uma fera”, “Não explica que complica”, “Quatro adultérios e um funeral”, entre outros. Participou de algumas novelas como “O Outro”, “De Corpo e Alma”, “Que Rei Sou Eu”, “Páginas da vida”, entre outras. Depois partiu para experiências mais autorais tanto no teatro, como no cinema e na TV. Escreveu e realizou as peças teatrais: “As Absorventes” e “O Diabo Veste Saara”, em parceria com Marcelo Lino. Escreveu e realizou alguns curta metragens que participaram de vários festivais nacionais e internacionais, ganhando alguns prêmios com um deles: “O Caso Libras” e também escreveu dirigiu e produziu uma série para TV: “Ribanceira” que ganhou um edital pela Ancine e foi ao ar no Canal Brasil em 2016.
Caio Paduan estreou aos 18 anos no espetáculo “Good Morning” com direção dos renomados Deto Montenegro e Candé Brandão. Em 2011, durante a peça “Avalon”, na qual interpretou o “Rei Arthur”, foi descoberto por um produtor da TV Globo que o levou a sua estreia na televisão em 2011/2012, interpretando o protagonista “Gabriel” em “Malhação Conectados”. Em 2013 Caio voltou aos palcos do teatro para as peças “33 Dedos Bem aquecidos” e em “Pra Sempre Nunca Mais”. Em 2015, participou da novela “Além do Tempo”. No ano seguinte ganhou destaque ao dar vida ao vilão “Alex” da novela das sete, “Rock Story”. Em 2017, o ator viveu o ‘‘delegado Bruno”, na novela das nove “O Outro Lado do Paraíso”. Em 2019, deu vida a “Quinzinho”, em “Verão 90”. O ator também fez papéis de destaque na Record TV, interpretando “Abinadabe” na série “Reis”. No cinema, em 2021, o artista fez parte do elenco do longa “Fazendo Meu Filme” e também atuou no filme “Ninguém é de Ninguém”, com direção de Wagner de Assis.