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“A língua, o corpo e o amor”: pulsos da poesia ou uma entrevista com Mar Becker

por Sofia Laura 10 de outubro de 2025
por Sofia Laura 10 de outubro de 2025 0 comentário

Em meados deste ano de 2025, fui assistir o documentário Oroboro (2025), de Pablo Lobato, em uma sessão ao ar livre. O filme me encantou na apresentação delicada e atenta de duas turmas de uma escola tipo Waldorf, uma delas finalizando o ensino fundamental, e a outra fechando o ciclo do ensino médio; ambas dando fim a uma jornada através da apresentação de uma peça teatral da escolha deles.

A maneira como os alunos se dedicam ao ofício é comovente, como a arte agrega densidade a momentos tão importantes vividos em conjunto, mas uma parte em específico não saiu da minha mente. Em uma espécie de apresentação pitch da montagem de Grande Sertão: Veredas, um dos alunos do terceirão diz algo fabuloso para justificar a abordagem da turma sobre o romance: as veias do nosso corpo são formadas pelas mesmas células que compõem o sangue, ou seja, a forma e o conteúdo do sangue e dos vasos sanguíneos são coisas indistintas no que concerne ao fundamento, tal como na linguagem. E é no movimento constante, promovido por uma força essencial (o coração) que esse contéudo transita, ganha valor vital.

Essa anedota aparentemente descolada do título serve de preâmbulo para eu me adentrar na literatura de Mar Becker, em que o sentido e a matéria partem de uma mesma origem embrionária como projeto literário, indissociáveis e complementares num fluxo sanguíneo que se recusa a cessar. Mas não só por isso: uma reflexão parecida se apresentou pra mim na mesma semana enquanto lia seu livro Noite devorada, e a coincidência não poderia ser mais espantosa 

o coração ele mesmo endereça aquilo que não se fixa jamais – o sangue 

Numa pulsão incessante, Becker lança seu sangue através das veias literárias para compreender o que tanto nos estranha na linguagem e na existência. 

Mar Becker é uma escritora que nasceu brilhante: foi finalista do prêmio Jabuti com seu primeiro livro. Mas um prêmio em cobre não daria conta de justificar o espanto com sua literatura. Poeta dos silêncios, não daquilo que se cala mas dos não-ditos quando se diz, Mar Becker é uma das vozes mais notáveis da poesia contemporânea. Sua intimidade com as palavras é natural e há algo de mágico na operação da linguagem para alcançar a dimensão mais crua e sinuosa dos sentimentos, aquela que toca o corpo e a mente, mas que escapa. 

sempre amei palavras que resistem à pele última da
  legibilidade 

E é nessa busca pelo que foge, pelo petit a, que Becker compõe uma poesia robusta em Noite devorada. A obra, publicada pelo Círculo de Poemas, parece uma foz de um rio que cursa as diferentes formas de se encarar os mecanismos da linguagem diante do que é vivido, um rio de nascente desconhecida – talvez ligada às bibliotecas em Passo Fundo (RS) – que vagueia desde A mulher submersa, publicado em 2020 e o memorável Sal, de 2022. Ambos projetos, somados a Canção derruída  e cova profunda é a boca das mulheres estranhas, culminam numa experimentação bem trabalhada de corpo, alma e língua. 

Noite devorada versa sobre as evasões da linguagem e o amor, dois conceitos quase dicotômicos ou equivalentes:

não amo a palavra em cada palavra tua
amo o rastro
a oscilação breve
espantada

___

o amor fez frágeis demais minhas
palavras

e eu agora temo ferí-las de morte sussurrando-as

No amor, Mar abre caminho para reflexões quanto às mudanças, as descrenças e as construções. É um livro que cava e mostra a fossa, mas também aponta para o monte de terra que ficou ao lado. Dividida em seis partes, a obra produz um efeito de escalada até a dimensão mais aurática da relação entre o amor e a linguagem – o sentimento e sua tentativa de compreensão ou realização. E para entender mais sobre aquilo que me escapou devorando a obra noite afora, tive o prazer de trocar um dedo de prosa com a poeta. Confira a entrevista:

1 – Mar, você estreou no mercado literário com A mulher submersa. Mas a poesia te atravessa há muitos anos. Conta um pouquinho sobre essa sua relação com a literatura e quando foi o momento em que decidiu torná-la algo a se fazer a vida.

Sim, quando publiquei o primeiro livro, já tinha um caminho… A mulher submersa veio em 2020, mas comecei a escrevê-lo muito antes, lá por 2010 ou 2011. Havia um blog, redes sociais, público leitor (porque já se lia muito pela internet mesmo), uma rede de colegas ‘de lida’ dialogando, trocando. Nessa época entendi que escreveria com regularidade, que a palavra faria parte de minha vida sempre.

Antes disso, tinha uma relação esporádica com essa prática, advinda do próprio hábito de leitura. Não sei se teria explorado a escrita se não tivesse me apaixonado pela leitura.

Acho curioso porque meu método de procura de livros (nas bibliotecas e livrarias, em Passo Fundo) já indicava um pouco do que se desenvolveria como regime de escrita; tinha algo de intuição e oracularidade. Abria uma página qualquer, e, se algo dela brilhasse – uma frase, uma palavra, uma ideia –, prosseguia. Gosto de manter esse cinema, de me aproximar do idioma exatamente assim, compreendendo-o como pele, capaz de fulgurar ou padecer de alguma sombra.

2 – Seu projeto literário circunda questões da natureza feminina e tensiona-as de maneira voraz. Em A mulher submersa e Cova profunda é a boca das mulheres estranhas principalmente. De onde vem esse interesse e como você busca traduzi-lo na linguagem poética?

Quero ter a liberdade de falar intuitivamente, com imagens e livre jogo, ao responder tua pergunta aqui, Sofia. Porque haveria alguma violência em traduzi-la com explicações. Sinto que o modo como me aproximo da palavra vai no sentido de dar a ver o que ela tem de avulvamento, de reentrância. Acho que escrever (nesta ‘língua pequena’ a que me refiro) faz-se também (talvez sobretudo) do que não se escreve, acho que manejar certo vocabulário nesse caso implica compreender o que lhe escapa, suas zonas de sombra.

Quando penso na mãe de André em Lavoura arcaica, na maneira como ela opera pelo escuro da casa, tenho a impressão de que ela fala num dialeto de interstícios. Quando penso em pesquisar as coisas pelos seus desvãos, pelos seus silêncios, pelas suas curvaturas, penso na sinuosidade disso, penso em como esse talvez seja o domínio daquilo que Maria Gabriela Llansol chamava de “o feminino de ninguém”.

Não sei, não me parece então que seja um projeto literário sobre mulheres, embora elas (e suas histórias, sua presença nos núcleos de minha família, sua imageria mais típica e seus corpos) estejam citadas, especialmente nas duas publicações referidas na pergunta. Mas, pra além disso, e foi o que senti mais em Sal, Canção derruída e Noite devorada, há uma pesquisa que convoca a língua a operar desde essa chave, privilegiando nela a exploração de pontos de fuga, deslizamentos. Sinto que também isso me compromete na escrita com uma atenção que busca capturar as coisas um pouquinho antes do que normalmente dizemos sobre elas, pelo modo como incidem na pele, no sonho, nos medos, no desejo. 

3 – Noite devorada apresenta essa sua observação da condição da mulher no amor e no ambiente doméstico, mas acredito que ele vai além através de um olhar carinhoso para a intimidade, para a camada micro que compõe a existência. Um cuidado com o frágil, com aquilo que sussurra, e um destaque para a delicadeza. Você encara esse projeto como uma virada estética, isto é, enxerga nele diferenciais formais em relação aos outros?

Acho que essa pergunta tem relação com a feita acima. Em alguns momentos, me referi ao A mulher submersa como um livro que vocifera; acho que desde Sal testo um tipo de registro que se aproxima muito mais do que seria falar baixo e ameaçar de leve. Como alguém que se dá conta de que teve de esgarçar o idioma ao máximo – para poder dizer o que precisa – e nisso se vê receando romper o fio.

Mas acho que há uma ambiguidade – que é erótica –, esse receio denota, claro, fascinação, revela gosto pela canção que se derrui. “A delicadeza arma suas tocaias [e são belas]: entre as formas da pronúncia, é o sussurro o que mantém o idioma o mais próximo possível do fio dos caninos”.

3. 1 – E como foi o processo de compor os sentidos dessa obra?

Noite devorada veio aos poucos, entre 2021 e 24, e na verdade acho que há algo do seu núcleo já em Sal, que é de 2022. Sinto que se mantêm algumas obsessões, essas a respeito das quais comentava acima, mas outra ganha muita força, como um tema: esse é um livro que fala de amor. 

Não sei dizer por que fui chamada ali. Escrever de amor é estiagem quase longa demais, é terra em que se chega com poucos pés, no mais das vezes a esmo. Talvez faça sentido associar a criação de um “diário de caminho” durante a composição desse material. Porque foi nessa época que passei a escrever (livremente, “a esmo”) quase todos os dias num arquivo enorme do notebook, e foi desse exercício que vieram alguns (ou muitos, não cheguei a medir) dos excertos do livro.

Em termos de forma, acho que fica nítida minha inclinação ao fragmento, maior ou menor, de apenas ou verso, ou como um parágrafo. Também gostei muito de usar fragmentos em longas sequências (como no fim de um caderno especificamente, não lembro o nome agora), criando com isso um campo semântico que recorre às pausas como função de imagem. Devo isso especialmente a quatro poetas: Thomaz Albornoz Neves, Antonio Gamoneda, Maria Gabriela Llansol e Alejandra Pizarnik. que me acompanharam muito no processo.  

4 – A sua observação à delicadeza neste livro não impede a voracidade. Você diz, no segundo poema do livro: também a delicadeza devora, a seu modo. Fale um pouco mais sobre essa relação que você encontra entre a minúcia e a força, que permeia o Noite devorada.

Vou tomar a liberdade de responder esta com um material inédito (e as encruzilhadas das imagens, desse pequeno cinema onde tudo cumpre amor), vindo do meu “caderno de catalogação”:

noite devorada: imagens, imagens… unhas de gato pela casa, rebrilhando no chão

caminhar com luzes apagadas. calcinhas de baixa qualidade e como desfiam. as bolinhas surgindo lavagem depois de lavagem, sobre a renda

aquele pescoço alongado de cisnes, que sempre há em casa de gente pobre como eu e que toda vez encontrei quebrado ─ o mesmo enfeite de mesa (nas duas tias, na mãe), a mesma fratura


os dorsos dos pés, seu azul. o achocolatado flutuando acima do leite, e as crianças bebendo e enegrecendo os lábios

crianças que cresceram estremecidas de espreitarem quartos e terem recortadas pelo ângulo só a visão de pés embranquecidos de minancora

roupas com minúsculos buraquinhos de traças. e mesmo que não se abrissem janelas o pó, o pó acumulado nos móveis, o pó de irmos morrendo, o pó de como são angustiosos os quartos para quem se masturba


enormes cortinas de crochê: pô-las diante das janelas, vê-las no caimento; os vasos todos preservados, assim à contraluz? (a quem pertenceram?)

amanhã ouvirei sobre fazer o almoço, “o que será que preparamos hoje?”, batatas cozinhando


também falarei dos guardanapos?

o coração é uma presa vencida

5 – Versando sobre o amor, você encontra maneiras diversas de explorar aquilo que vem terno para mudar tudo, principalmente em duas partes do livro: Tudo onde encosto me desencaminha e Os que se perdem. Mas o encontro desse sentimento vacilante com a ineficiência, ou constante labuta da língua permeia muitos dos versos. Como uma poeta que caminha prazerosamente nessas estradas da impossibilidade, queria que você falasse um pouco sobre sua relação com a língua, tanto como instrumento de trabalho quanto como tema.

Há alguns dias, enquanto pensava exatamente nessa coisa de precisar dizer e ver-se com mãos vazias*, escrevi o seguinte:

estou inteira dedicada a envenenar janelas. pra que me vomitem. portas nunca vomitam mulheres, janelas sim

Acho que meu caminho tem sido tentar encontrar na língua suas janelas mais esquecidas, suas basculantes emperradas (dois milímetros abertos, três), frestas, quebraduras. Quando as encontro, quero entorpecê-las. 

Há em tudo uma história de craquelação, assim as coisas todas falam; ouvi-las é minha doença e meu amor.

* Lembro aqui que Max Martins, retomando um koan, disse algo como “a pá nas minhas mãos vazias”… É isso.

6 – Você foi uma das autoras mais vendidas na Flip com seu título mais recente também compondo a lista de livros mais vendidos. Como uma poeta que começou a ganhar seu reconhecimento no digital, nas redes sociais e blogs, o que significa essa conquista? Sente que essa presença de fato física no meio literário altera seu eu poético ou a recepção dele?

Fiquei surpresa, não esperava. Sim, gosto de saber que meu trabalho chega às pessoas, vai alcançando lugares. Mas sinto que isso já me ‘mobilizou’ mais, não sei… Quero dizer: acho que no caminho, entre erros e acertos nesse campo, fui me dando conta de como olhares externos podem ser mediadores de expectativas, e procuro na medida do possível estar mais ‘desligada’ deles (e de tudo o que movimenta essa dinâmica, como ranqueamentos, toda a lógica de mercado envolvida, a demanda por ‘produzir’). Falho miseravelmente algumas vezes, mas há uma perspectiva que já consigo tomar. 

Quero chegar lá.

entrevistaliteraturapoesia
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Sofia Laura

Apaixonada por literatura, cinema e jornalismo. Sou graduanda em Letras com Formação Complementar em Jornalismo pela UFMG. Escrevo resenhas pra um instagram pessoal (@sofiawithlivros) e colaboro como redatora em sites sobre literatura e revistas culturais. Atualmente, trabalho na Comunicação do Grupo Editorial Autêntica.

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