10 documentários nacionais dirigidos por mulheres disponíveis em streaming

Com a expansão dos streamings, é cada vez mais fácil acessar a produção cinematográfica brasileira.

O cinema brasileiro é cada vez mais reconhecido nacional e internacionalmente por sua qualidade. No que diz respeito ao gênero documentário, temos produzido algumas obras importantes sobre os mais diversos temas, mas nem sempre são tão acessíveis quanto outros filmes, restringindo-se aos circuitos mais cult.

Com a proliferação das plataformas de streaming, o acesso a documentários nacionais tem se tornado mais fácil e democrático e cada vez mais as pessoas podem aproveitar essas brilhantes produções cinematográficas.

O NotaTerapia separou 10 documentários que estão disponíveis em plataformas de streaming e que foram dirigidos por mulheres. Confira:

1- Quanto Tempo o Tempo Tem, de Adriana Dutra [2015] (Netflix)

Vivemos um tempo diferente. Corremos sempre, corremos sem motivo, corremos por nada. Como se o tempo tivesse ficado mais rápido. Tudo sugere velocidade, urgência. Mas afinal de contas, por que o tempo parece tão curto? O foco principal de “Quanto Tempo o Tempo Tem” é a questão do tempo e da falta dele no mundo contemporâneo. A diretora do documentário faz uma profunda reflexão sobre tempo, civilização e o futuro da existência.

2- Laerte-se, de Eliane Brum [2017] (Netflix)

A cartunista Laerte passou quase 60 anos se expressando e sendo identificada como homem, até que decidiu revelar sua identidade de mulher transexual. Uma das artistas mais reconhecidas do Brasil, Laerte teve três filhos e passou por três casamentos.

3- Babenco: alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou, de Barbara Paz [2019] (Now)

Hector Babenco foi um cineasta que viveu e morreu realizando o que fazia sua vida ter algum sentido: A sétima arte. Em relatos marcantes sobre as memórias, amores, reflexões, intelectualidade e a frágil condição de saúde de Babenco, o documentário revela como o seu amor pelo cinema o manteve vivo por tantos anos.

4- Fico te devendo uma carta sobre o Brasil, de Carol Benjamin [2019] (Globoplay)

Três gerações de uma família atingida pela ditadura militar brasileira. Ao mergulhar em uma história pessoal que se mistura à do país, o longa investiga o silêncio como forma de apagar a memória.

5- Democracia em vertigem, de Petra Costa [2019] (Netflix)

A cineasta Petra Costa testemunha a ascensão e queda de um grupo político e a polarização do Brasil.

6- Elena, de Petra Costa [2012] (Netflix)

Petra Costa busca sua irmã mais velha, Elena, que foi para Nova York 20 anos atrás, para realizar o sonho de ser atriz.

7- Justiça, de Maria Ramos [2004] (Netflix)

O dia a dia do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e seus personagens, promotores, defensores públicos, juízes e réus, oferece ao público uma reflexão sobre o sistema judicial brasileiro e as estruturas de poder vigentes no país.

8- Juízo, de Maria Ramos [2007] (Netflix)

A trajetória de jovens pobres com menos de 18 anos de idade diante da lei, entre o instante da prisão e o do julgamento por roubo, tráfico, homicídio.

9- Que bom te ver viva, de Lúcia Murat [1989] (Amazon Prime Video)

Murat, que foi torturada no período da ditadura militar, narra a vida de algumas mulheres brasileiras que pegaram em armas contra o regime militar. Há uma série de depoimentos de guerrilheiras e cenas do cotidiano dessas mulheres que recuperaram, cada uma à sua própria maneira, os vários sentidos de viver.

10- Diário de uma busca, de Flavia Castro [2010] (Amazon Prime Video)

Flávia Castro reconstrói a história de vida e morte de seu pai, Celso Castro, um jornalista de esquerda, encontrado morto no apartamento de um ex-oficial nazista.

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