Após uma batalha sangrenta conhecida como “Guerra dos Elementos”, Nothor, o rei da Escuridão, estabelece um reinado de terror e opressão sobre Onoler. Até que, certo dia, quatro vidas afetadas pelos planos diabólicos do rei decidem se unir contra ele, passando por várias terras e situações de extremo desespero para poderem restaurar a paz em suas terras. Levando a ideia de pessoas com super poderes para um lugar fictício da época medieval, “Coração de Summon” traz uma nova perspectiva sobre heróis e vilões em um ambiente não usual.
Esta é a sinopse de Coração de Summon, de João Pedro Oliveira, um sensacional livro de fantasia lançado pela NotaTerapia Editora. Fizemos uma entrevista com o autor em que ele fala do seu processo de criação e conta curiosidades de sua escrita. Confira:
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“O que é o seu livro Coração de Summon?”
N – Qual você acha que é e deveria ser o papel da literatura e das artes no mundo de hoje?
Creio que além de entreter, deve informar, mesmo que seja de uma forma metafórica. No meu livro vemos o impacto de uma ditadura e um governo tirano sobre os protagonistas e o restante dos habitantes daqueles reinos. Acho que informar sem ser de uma maneira massiva e monótona é possível, além de que as analogias podem despertar ainda mais o interesse dos jovens leitores.
N– Quais os(as) escritores (as) que te marcaram e influenciaram tanto na vida quanto na feitura de Coração de Summon?
Tolkien e Stan Lee são de longe minhas maiores inspirações quando se trata de criar histórias. Ambos são mentes muito além de seus tempos e creio que até mesmo dos tempos atuais. Stephen King também é uma forte influência, ainda mais depois de ler e me apaixonar por “It”. Além de Lee, no campo dos quadrinhos, também tenho Frank Miller como um de meus ídolos. Dos nacionais, gosto muito das obras de Raphael Draccon. Muito bem escritas e tão envolventes quanto qualquer outro livro de fantasia estrangeiro. Acho que o público deveria ter menos preconceito com os escritores brasileiros, pois são tão capazes de fazer bons trabalhos quanto um americano ou britânico.
N – O que mais fascina no seu livro, a meu ver, é poder perceber a gama de influências que você teve ao escrever o livro. Os Summons, por exemplo, é um belo exemplo disso. De onde veio a ideia desses pequenos (às vezes gigantes) seres e como eles foram se construindo?
Além de cinema e animações, tenho os quadrinhos como uma tremenda influência. Leio desde os 9 anos de idade e minha paixão só aumenta mais a cada dia. Acho que desde aquela época já estava começando a criar na minha cabeça os personagens de “Coração de Summon”. As primeiras ideias para o John vieram na minha cabeça quando eu tinha por volta dos 10 anos e elas foram sendo moldadas até chegarem ao resultado que tenho hoje. Mais tarde, virei um amante da mitologia nórdica e da Idade Média. Quando a ideia do livro me veio à cabeça, tudo o que tive que fazer foi juntar essas paixões em uma coisa só. Os summons em si vieram do meu amor por imaginar criaturas inexistentes e inseri-las dentro de uma história. Sem contar que sou apaixonado por dragões de uma forma geral.
N – Você chegou a dizer que levou muitos anos para escrever Coração de Summon. É interessante isto, pois, no passar dos anos, nossa maturidade literária muda muito. Como isto se de no processo de escrita, ajudou, atrapalhou? Digo isto porque, ao mesmo tempo que sua obra é absolutamente moderna, adulta, possui ainda um frescor da juventude que acho essencial.
“Coração de Summon” passou por diversas revisões. A cada vez que eu terminava de reler, mais ideias vinham, mais “evoluída” eu deixava a minha escrita até chegar ao ponto em que tive que parar por saber que seria um ciclo sem fim cada vez que eu o revisasse. Atualmente, olho para trabalhos novos meus e vejo o quanto evoluí como escritor e quero que o público perceba isso nas minhas futuras publicações e que vá amadurecendo junto comigo. Acho que isso cria um tipo de conexão com o jovem leitor.
N – Você pensa em escrever outras obras sobre os Summons ou acha que eles já cumpriram sua missão? Adoraria ver um livro de contos contando a história de cada um. Mas…será que não é só um editor imaginando coisa demais? O acha?