O Líbano foi o local de origem dos fenícios, uma cultura marítima que floresceu por quase 2.500 anos. O país foi dominado por vários povos, como os assírios, persas, gregos, romanos, bizantinos, árabes, cruzados e otomanos. A sua história reflete essa diversidade de um país que não só acolhe a todos, mas efervesce de cultura, arte, economia e pensamento.
O Nota separou 5 livros deescritores do Líbano para você conhecer!
Meu Nome é Adam, de Elias Khoury
Meu nome é Adam é o primeiro volume da trilogia “Crianças do gueto”. O livro narra a história de Adam, um intrigante vendedor de falafel, e, por meio da reconstrução da memória desse personagem, a própria história da Nakba e do povo palestino. Com sua habitual maestria no uso das técnicas narrativas, o autor libanês Elias Khoury aborda, neste volume, grandes temas, como a identidade e a memória, e sobretudo questiona: como restituir, na literatura, crimes cujas vítimas estão muradas pelo silêncio?
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O arador das águas, Hoda Barakat
Niqula Mitri, o narrador e protagonista deste romance, é um homem solitário que percorre a cidade de Beirute, devastada pela guerra, recordando as histórias de seu pai e de sua mãe egípcia, sua relação com a amada Chamsa, e vários episódios da história universal que costuram, em sínteses vertiginosas, o seu amor pelos tecidos. Niqula herda do seu pai não apenas a loja, mas uma espécie de código têxtil, uma lente pela qual ele pode compreender o mundo. Hoda Barakat construiu, em O arador das águas, uma obra-prima da narrativa que, como um tear, sobrepõe, em distintas cores, tempos, histórias, conhecimentos e memórias. Tudo isso amparado por uma urdidura de intensa força poética.
Leia mais aqui: O Arador das Águas, de Hoda Barakat: o texto como tecido do Líbano
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Beirute, Eu Te Amo: Um Relato, de Zena El Khalil
Esta é a história de Zena, uma mulher jovem envolvida pelo fascínio de uma cidade que ameaça submergi-la na guerra, na dor e em casos amorosos. Milícias armadas definem seu território nas ruas enquanto operários da construção, em roupas esfarrapadas, reconstroem a cidade.
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Samarcanda, Amin Maalouf
A narrativa de Samarcanda gira em torno da história do manuscrito do Rubaiyat, de Omar Khayyam, desde a sua composição pelo poeta e sábio persa do séc. XI à sua perda no naufrágio do Titanic em 1912.
Acusado de zombar dos códigos invioláveis do islã, o poeta e sábio persa Omar Khayyam é conduzido à presença do juiz local. Reconhecendo a sua genialidade como poeta e a sua estatura como pensador, este homem poupa a vida de Khayyam e lhe entrega um caderno em branco para que se limite a escrever nele seus versos. Assim nasceu o Rubaiyat de Omar Khayyam.
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O profeta, de Khalil Gibran
No livro, o profeta Almustafa está prestes a deixar a cidade fictícia de Orphalese, onde viveu por doze anos, para retornar à sua terra natal e, a pedido do povo, que sofre ao vê-lo partir, discorre sobre temas universais, como religião, morte, amizade, casamento, tempo e trabalho.
O grande sucesso da obra se deve em parte à visão espiritual universal do profeta, que oferece conselhos que não se prendem a dogmas e que se adequam a diversas situações da vida.
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