A novela inédita de Gabriel Garcia Marquez vai chegar nas livrarias (em espanhol) em março de 2024!
O livro ‘Em Agosto nos vemos’, romance póstumo de Gabriel García Márquez, foi encontrado entre os papéis do Harry Ransom Center e será publicado na ocasião dos dez anos de partida do Nobel colombiano. Maribel Luque, diretora de la Agencia Balcells, antecipou algumas coisas sobre o livro e disse que a marca é:
“a sua capacidade de invenção, a poesia da linguagem, a sua narrativa cativante, a sua compreensão do ser humano e o seu carinho pelas suas experiências e infortúnios, especialmente apaixonado.”
O livro chega em espanhol, publicado pela Editora Planeta, no dia 6 de março, dia em que o ganhador do Prêmio Nobel colombiano completaria 97 anos. O romance vem, ainda, com uma ilustração do artista David de las Heras como capa.
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Em nota, os filhos de Gabo explicaram que “En agosto nos vemos” foi o último esforço do autor para continuar a criação de “Faça chuva, faça sol”, projeto nunca finalizado. Ainda segundo a nota, o romance contém todas as características que marcaram as obras de gabo: sua poesia na linguagem, o entendimento profundo da complexidade humana e o amor, que mesmo retratado através de desventuras e muito longe do idealizado, era o principal tema de sua obra.
“Lendo-o novamente quase dez anos depois de sua morte, descobrimos que o texto tinha muitos e agradáveis méritos”, acrescentaram os filhos do escritor que morreu no México, em 17 de abril de 2014, aos 87 anos.
A editora Record, detentora dos direitos de publicação das obras de Gabo no Brasil, informou que o ‘En agosto nos vemos” terá lançamento simultâneo no Brasil. Será?
Sobre o arquivo pessoal de Gabo
O arquivo pessoal de García Márquez foi vendido por sua família para a Universidade do Texas, onde faz parte do acervo do Ransom Center. Esses documentos incluem manuscritos originais, predominantemente em espanhol, de dez de seus livros, juntamente com mais de 2.000 correspondências além dos rascunhos de seu discurso de aceitação do Prêmio Nobel de 1982.
O acervo também guarda mais de quarenta álbuns fotográficos sobre aspectos de sua vida ao longo de quase nove décadas, as máquinas de escrever Smith Corona e os computadores nos quais escreveu algumas das obras mais queridas do século XX ou álbuns com recortes de jornais americanos. ao redor do mundo que documentam meticulosamente sua carreira como escritor.