No início de 1900, o trabalho infantil ainda era extremamente comum nos Estados Unidos. Por todo o país, as crianças passavam os dias trabalhando como escravizadas em minas e fábricas de algodão, longe das salas de aula, onde o Comitê Nacional do Trabalho Infantil determinava que elas estivessem.
Quase todas as minas de carvão nos Estados Unidos possuíam mão de obra extensiva e intensiva. A remoção das impurezas era feita manualmente, geralmente por meninos com idades entre oito e 12 anos. O uso de “breaker boys” começou por volta de 1866. Por 10 horas por dia, seis dias por semana, os breaker boys sentavam-se em assentos de madeira, empoleirados sobre rampas e correias transportadoras, retirando ardósia e outras impurezas do carvão( 1908-1911).
Na década de 1910, o uso de breaker boys estava diminuindo devido a melhorias na tecnologia, leis de trabalho infantil mais rígidas e a promulgação de leis de educação obrigatória. A prática de empregar crianças em minas de carvão terminou em grande parte por volta de 1920 devido aos esforços do Comitê Nacional de Trabalho Infantil, do sociólogo e fotógrafo Lewis Hine, e da Liga Nacional de Consumidores, todos os quais educaram o público sobre a prática e conseguiram obter a aprovação de leis nacionais de trabalho infantil.
Entre 1908-1911, Lewis Hine fotografou essas crianças e, com a divulgação do trabalho infantil conseguiu fazer essas pressões para que o trabalho infantil fosse erradicado. Porém, ainda hoje o uso de trabalho de crianças ainda assola o mundo. Um absurdo que precisamos urgentemente acabar!
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