A história do cinema é repleta de talento, e quando o talento corre nas veias, a magia acontece em dobro! Vamos explorar algumas duplas de mães e filhas que não só brilharam nas telas, mas também conquistaram indicações ao Oscar, mostrando que o talento pode mesmo ser hereditário.
Judy Garland e Liza Minnelli

A aternidade de Ariano Suassuna através do Legado de João Grilo
Um clássico! Judy, a eterna Dorothy de “O Mágico de Oz”, foi uma estrela desde a infância. Apesar de ter recebido um Oscar Juvenil em 1940, ela foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz por “A Star Is Born” (1955) e Melhor Atriz Coadjuvante por “Julgamento em Nuremberg” (1961). Liza, sua talentosa filha, seguiu os passos da mãe e brilhou em “Cabaret” (1972), pelo qual ganhou o Oscar de Melhor Atriz. Antes disso, ela havia sido indicada na mesma categoria por “The Sterile Cuckoo” (1970). Essa dupla mostrou que o show business corre no sangue, e o talento de ambas é inegável.
Diane Ladd e Laura Dern

Essa dupla traz o talento do sul dos Estados Unidos para Hollywood! Diane Ladd, com sua carreira consolidada, foi indicada três vezes ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante pelos filmes “Alice Doesn’t Live Here Anymore” (1975), “Wild at Heart” (1991) e “Rambling Rose” (1992). Laura Dern, sua filha, também trilhou um caminho de sucesso. Ela foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz por “Rambling Rose” (1991) e Melhor Atriz Coadjuvante por “Wild” (2014), e ganhou o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante por “Marriage Story” (2020). Juntas, elas fizeram história ao serem o primeiro par mãe e filha a concorrer ao Oscar pelo mesmo filme, “Rambling Rose”.
Janet Leigh e Jamie Lee Curtis

Aqui temos uma dupla icônica do terror! Janet Leigh, eternizada pela cena do chuveiro em “Psycho” (1960), recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por esse papel. Jamie Lee Curtis, sua filha, também deixou sua marca no cinema, especialmente no terror, e ganhou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por “Everything Everywhere All at Once” (2023). Ambas são reconhecidas por seus talentos distintos e, juntas, mostram que o talento pode se manifestar em diferentes gêneros.
Ingrid Bergman e Isabella Rossellini

Uma dupla de beleza e talento internacional. Ingrid Bergman, uma das maiores atrizes de todos os tempos, colecionou sete indicações ao Oscar, ganhando três: Melhor Atriz por “À Meia-Luz” (1944) e “Anastasia” (1956) e Melhor Atriz Coadjuvante por “Assassinato no Orient Express” (1974). Isabella Rossellini, sua filha, é uma atriz e modelo multifacetada, com uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante pelo filme “Conclave” (2025), ainda pendente.
Fernanda Montenegro e Fernanda Torres

Para finalizar, a dupla brasileira que inspirou este texto! Fernanda Montenegro, a “grande dama do teatro brasileiro”, foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz por “Central do Brasil” (1998), um marco para o cinema nacional. Sua filha, Fernanda Torres, foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz por “Ainda Estou Aqui” (2024), tornando-se, juntamente com sua mãe, as únicas brasileiras indicadas ao prêmio nessa categoria e a primeira dupla mãe e filha a ser indicada para Melhor Atriz desde Judy Garland e Liza Minnelli.
Essas duplas de mães e filhas nos mostram que o talento muitas vezes é uma herança familiar, capaz de brilhar em diversas gerações e gêneros cinematográficos. Que essas histórias continuem inspirando o cinema e as futuras gerações de artistas!