9 filmes indicados ao Oscar 2024 que são inspirados em livros

No dia 10 de março, ocorre a 96ª cerimônia do Oscar 2024. O evento irá premiar diversas obras audiovisuais nas mais diversas categorias. No Brasil, a transmissão da cerimônia será exibida, exclusivamente, via TV a cabo, no canal TNT, e pelo Max (antigo HBO Max), que também disponibilizará aos assinantes a cobertura ao vivo da premiação. A lista de indicados é considerada pelos críticos uma das melhores dos últimos anos.

Por isso, preparamos uma lista dos filmes indicados inspirados em livros. Confira:

1.Oppenheimer, de Kai Bird e Martin J. Sherwin

Ocupando a liderança com 13 indicações, o filme de Christopher Nolan, é baseado na biografia Oppenheimer: O triunfo e a tragédia do Prometeu Americano, livro vencedor do prêmio Pulitzer 2006. Foi lançado, em 2023, no Brasil, pela editora Intrínseca.

Sinopse: Oppenheimer é a primeira biografia completa do “pai da bomba atômica”. J. Robert Oppenheimer foi o brilhante e carismático físico que liderou os esforços para desenvolver uma arma nuclear em favor de seu país durante a guerra. Logo após o bombardeamento de Hiroshima, tornou-se o cientista mais famoso de sua geração ― uma das figuras icônicas do século XX, a personificação do homem moderno que enfrenta as consequências do progresso científico. No entanto, Oppenheimer em seguida se opôs ao uso de bombas nucleares e, em especial, da bomba de hidrogênio. Na hoje quase esquecida histeria do início dos anos 1950, as ideias dele contrariaram poderosos defensores de um avanço nuclear maciço, e, como consequência, foi considerado indigno de confiança para lidar com os segredos do governo dos Estados Unidos.

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2. A zona de interesse, de Martin Amis

Indicado a 5 categorias, o longa-metragem, dirigido por Jonathan Glazer, é uma adaptação do romance homônimo lançado no Brasil, em 2015, pela Companhia das Letras.

Sinopse: A Zona de Interesse, em Auschwitz, era o local onde os judeus recém-chegados passavam pela triagem, processo que determinava se seriam destinados aos trabalhos forçados ou às câmaras de gás. O romance se passa nesse lugar infernal, em agosto de 1942. Cada um dos vários narradores testemunha o inominável a sua maneira. O primeiro é Golo Thomsen, um oficial nazista que está de olho na mulher do comandante. Paul Doll, o segundo, é quem decide o destino de todos os judeus. E Szmul, o terceiro, chefia a equipe de prisioneiros que ajudam os nazistas na logística do genocídio.

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3. Assassinos da lua das Flores, de David Grann

Indicado a 10 categorias, o filme de Martin Scorsese foi inspirado no livro de mesmo nome. Em 2018, a obra foi lançada no Brasil pela Companhia das Letras.

Sinopse: Nos Estados Unidos dos anos 1920, as pessoas com maior renda per capita do mundo eram membros do povo indígena Osage, de Oklahoma. Até que, um a um, os Osage começaram a ser mortos. As primeiras vítimas são a família de Mollie Burkhart. E isso era apenas o começo, pois logo mais e mais homicídios contra nativos americanos aconteceriam, sempre em condições misteriosas. Nessa parcela remanescente do Velho Oeste, habitada por malfeitores como Al Spencer, conhecido como “o terror fantasma”, e onde magnatas e homens do petróleo, como J. P. Getty, fizeram fortuna, muitos dos que ousaram investigar os assassinatos em massa também perderam a vida. Com o aumento do número de vítimas, o recém-criado FBI assume o caso, e o jovem diretor, J. Edgar Hoover, convoca um antigo Ranger texano chamado Tom White para ajudá-lo. White reúne uma equipe secreta ― que inclui um agente indígena infiltrado na região ― e, junto com os Osage, expõe uma das conspirações mais assombrosas da história dos Estados Unidos.

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4. A sociedade da Neve, de Pablo Vierci

Indicado a 2 categorias, o filme, dirigido por Juan Antonia Bayona, é uma adaptação do livro-reportagem homônimo, lançado no Brasil, em 2023, pela Companhia das Letras.

Sinopse: Em outubro de 1972, um avião fretado da Força Aérea do Uruguai que rumava para o Chile se choca contra uma montanha nos Andes. Das 45 pessoas a bordo – a maioria fazia parte de um time de rúgbi amador -, 29 sobrevivem ao impacto, mas apenas dezesseis serão resgatadas, depois de improváveis 72 dias. Durante esse longuíssimo período, os sobreviventes ficam cercados por rocha e gelo, sem roupas apropriadas, sob temperaturas de até trinta graus negativos, abrigados no que restara da fuselagem depois da colisão. Famintos, lançam mão de um recurso extremo: alimentar-se dos corpos dos amigos mortos. Dez dias depois do acidente, a primeira notícia que ouvem do mundo exterior por um radinho recém-consertado é que as buscas pelo avião foram abandonadas. Como se não bastasse, uma avalanche soterra a fuselagem partida. Os que conseguem sobreviver ficam enterrados vivos durante três dias. Sem outra alternativa, decidem sair de lá por si mesmos. Mas para isso será preciso escalar o paredão de gelo que os separa de um horizonte desconhecido – que pode ser a salvação ou a desesperança final.

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5. Nimona, de Noelle Stevenson

Indicado à categoria melhor animação, o filme, dirigido por Nick Bruno e Troy Quane, é inspirado na história em quadrinhos de N.D. Stevenson, lançado no Brasil, em 2016, pela Editora Intrínseca.

Sinopse: Nimona é uma metamorfa sem limites nem papas na língua, cujo maior sonho é ser comparsa de Lorde Ballister Coração-Negro, o maior vilão que já existiu. Mas ela não sabia que seu herói possuía escrúpulos. Menos ainda uma deliberada missão. Até conhecer Nimona, Ballister fazia planos que jamais davam certo. Felizmente, a garota tem muitas sugestões para reverter esse quadro. Infelizmente, a maioria envolve explosões, sangue e mortes. Agora, Coração-Negro não só tem que enfrentar seu arqui-inimigo e ex-amigo, o célebre e heroico Sir Ambrosius Ouropelvis, mas também impedir que a fiel comparsa destrua todo o reino ao tentar ajudá-lo. Uma história subversiva e irreverente que mistura magia, ciência, ação e muito humor sobre camadas e mais camadas de reflexão; entre uma batalha e outra, é claro.

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6. A cor púrpura, de Alice Walker

Indicado à categoria melhor atriz coadjuvante, o filme, dirigido por Blitz Bazawule, é baseado no clássico homônimo, vencedor do Prêmio Pulitzer 1983. No Brasil, o livro foi publicado pela Editora José Olympio.

Sinopse: Ambientado no Sul dos Estados Unidos, entre os anos 1900 e 1940, conta a história de Celie, mulher negra, pobre e semianalfabeta. Brutalizada desde a infância, a jovem foi estuprada pelo padrasto e forçada a se casar com Albert, um viúvo violento, pai de quatro filhos, que enxergava a esposa como uma serviçal e fazia dos sofrimentos físicos e morais sua rotina. Durante trinta anos, Celie escreve cartas para Deus e para a irmã Nettie, missionária na África. Os textos têm uma linguagem peculiar, que assume cadência e ritmo próprios à medida que Celie cresce e passa a reunir experiências, amores e amigos. Entre eles está a inesquecível Shug Avery, cantora de jazz e amante de Albert. Apesar da dramaticidade do enredo, A cor púrpura é uma história sobre mudanças, redenção e amor. A partir da vida de Celie, a aclamada escritora Alice Walker tece críticas ao poder dado aos homens em uma sociedade que ainda hoje luta por igualdade entre gêneros, raças e classes sociais.

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Leia também: “Pobres Criaturas”: Lanthimos viaja a períodos históricos em busca de liberdades possíveis

7. Poor Things (Pobres Criaturas), de Alasdair Gray

Indicado a 11 categorias, o filme Pobres Criaturas, do cineasta e diretor grego Yorgos Lanthimos, é inspirado no romance homônimo do escocês Alasdair Gray, originalmente publicado nos anos 1990. Ainda não há publicação no Brasil. É possível observar outras referências, sendo mais evidente a do clássico Frankenstein, de Mary Shelley.

Sinopse: In the 1880s in Glasgow, Scotland, medical student Archibald McCandless finds himself enchanted with the intriguing creature known as Bella Baxter. Supposedly the product of the fiendish scientist Godwin Baxter, Bella was resurrected for the sole purpose of fulfilling the whims of her benefactor. As his desire turns to obsession, Archibald’s motives to free Bella are revealed to be as selfish as Godwin’s, who claims her body and soul. But Bella has her own passions to pursue. Passions that take her to aristocratic casinos, low-life Alexandria, and a Parisian bordello, reaching an interrupted climax in a Scottish church. Exploring her station as a woman in the shadow of the patriarchy, Bella knows it is up to her to free herself—and to decide what meaning, if any, true love has in her life.

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8. Erasure, de Percival Everett

O filme Ficção americana é inspirado no livro Erasure, de Percival Everett, porém não tem edição publicada no Brasil. Indicado em 5 categorias, aborda a relação entre o mercado literário e editorial e a questão racial.

Sinopse: Thelonious “Monk” Ellison’s writing career has bottomed out: his latest manuscript has been rejected by seventeen publishers, which stings all the more because his previous novels have been “critically acclaimed.” He seethes on the sidelines of the literary establishment as he watches the meteoric success of We’s Lives in Da Ghetto, a first novel by a woman who once visited “some relatives in Harlem for a couple of days.” Meanwhile, Monk struggles with real family tragedies–his aged mother is fast succumbing to Alzheimer’s, and he still grapples with the reverberations of his father’s suicide seven years before. In his rage and despair, Monk dashes off a novel meant to be an indictment of Juanita Mae Jenkins’s bestseller. He doesn’t intend for My Pafology to be published, let alone taken seriously, but it is–under the pseudonym Stagg R. Leigh–and soon it becomes the Next Big Thing. How Monk deals with the personal and professional fallout galvanizes this audacious, hysterical, and quietly devastating novel.

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Leia também: Você sabia que o filme “O menino e a garça”, é inspirado em um livro clássico japonês?

9. How Do You Live?”, de Genzaburo Yoshino

Indicado à categoria de melhor animação, o filme O menino e a garça, do diretor Hayao Miyazaki,  é um filme inspirado num livro clássico japonês, publicado em 1937, denominado “How Do You Live?”, de Genzaburo Yoshino, traduzido para o inglês por Bruno Navask. Em japonês, filme e livro têm o mesmo título. Produzido pelo Studio Ghibli, o longa venceu o Globo de Ouro 2024.

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