O engenheiro de software, Josh Wardle, é o desenvolvedor do jogo que conquistou o público em pouco tempo. O passatempo foi criado em outubro do ano passado para sua namorada, Palak Shah, que durante a pandemia começou a se interessar por jogos com palavras.
O Wordle (que faz uma brincadeira com o seu sobrenome) consiste no desafio diário de adivinhar uma palavra de cinco letras. O usuário tem até seis tentativas para descobrir a palavra e o resultado pode ser compartilhado. O jogo é gratuito e aposta num conceito simples, livre de propagandas. As instruções são fáceis: cor amarela indica que a palavra tem a letra, mas está localizada em outra posição; cor verde indica que a letra está na posição correta.
Após abrir o jogo para o público, o engenheiro não esperava que a procura fosse tão grande. Tanto que nos últimos dias o jornal New York Times adquiriu os direitos do desafio por uma quantia não revelada. Tamanho foi o sucesso do jogo que desenvolvedores passaram a criar variações em outros idiomas. Até o momento, possivelmente, já existam 222 versões do jogo em 79 línguas.
Versão brasileira
Apenas por diversão, o brasileiro Fernando Serboncini resolveu criar a versão brasileira do Wordle, denominada Termo.
“Eu não planejava lançá-lo ao público, mas enviei para alguns amigos e, em uma hora, dez mil pessoas estavam jogando. Ele explodiu e eu não tinha controle sobre ele – no final do dia, havia mais de cem mil jogando.” relatou o desenvolvedor.
Estima-se, atualmente, que pelo menos 400 mil jogadores acessam o jogo todos os dias. Também há outras versões em português: Letreco, Palavra do dia, Charada e Wordlegame.org.