Lista traz documentários e filmes dirigidos por cineastas indígenas e que abordam diferentes culturas e vidas.
A internet permite que as pessoas acessem diferentes conteúdos que, muitas vezes, não aparecem nas grandes mídias. É o caso dessa lista, que apresenta 5 impressionantes documentários e filmes dirigidos por cineastas indígenas.
Cada vez mais tem se discutido a importância de que haja diversidade na produção audiovisual, para que as histórias e vidas de pessoas e grupos invisibilizados sejam contadas por eles próprios.
A lista que separamos aqui reúne 5 produções audiovisuais de indígenas, sobre indígenas. É uma excelente forma de aprender e expandir nossa compreensão do quão diverso é o mundo. Confira:
1- Até o fim do mundo, de Margarita Rodriguez Weweli-Lukana & Juma Gitirana Tapuya Marruá (2019)
Documentário experimental, realizado inteiramente com câmera de celular, parte do projeto UNID@S CONTRA A COLONIZAÇÃO: MUITOS OLHOS, UM SÓ CORAÇÃO: tentativa ritual de sanação das dores coloniais, dessas feridas abertas que nos doem a todos, human@s e não-human@s, naturezas de Abya Yala.
2- Meu Sangue é Vermelho, de Graciela Guarani (2020)
Documentário musical, acompanha Werá, jovem rapper indígena que tenta entender a violência contra seu povo. Suas letras expressam raiva e tristeza, confrontadas pelo genocídio, tolerado pelo Estado, dos indígenas sem privilégios do Brasil. Ele é adotado pelo rapper Criolo e aconselhado por Sonia Guajajara, líder indígena.
3- Nossa Alma Não Tem Cor, de Graciela Guarani e Alexandre Pankararu (2019)
O curta-metragem documentário aborda um dos grandes desafios enfrentados pelos povos indígenas: o racismo. Grandes nomes de lideranças indígenas do Brasil como Ayrton Krenak, Sonia Guajajara dentre outros falam dessa questão dentro do cenário brasileiro atual.
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4- Teko Haxi – Ser Imperfeita, de Sophia Pinheiro e Patrícia Ferreiro (2018)
Um encontro íntimo entre duas mulheres que se filmam. O documentário experimental é a relação de duas artistas, uma cineasta indígena e uma artista visual e antropóloga não-indígena. Diante da consciência da imperfeição do ser, entram em conflitos e se criam material e espiritualmente.
5- O Verbo se Fez Carne, de Ziel Karapotó (2018)
A invasão dos europeus em Abya Yala deixou cicatrizes. Ziel Karapotó utiliza seu corpo para denunciar cinco séculos de colonização.