Na semana em que o Patrono da Educação Brasileira faria cem anos, a medida visa evitar notícias falsas contra Paulo Freire
O combate às fake news não podem vir apenas da população, mas medidas devem ser tomadas nas altas cúpulas de quem comanda o país. Uma figura que é vítima constante da extrema direita é o patrono da educação brasileira, o filósofo Paulo Freire, que completaria nessa semana 100 anos de idade.
Para evitar que uma série de ataques sejam proferidos contra o educador, a Justiça Federal do Rio de Janeiro determinou liminarmente que a União:
“abstenha-se de praticar qualquer ato institucional atentatório a dignidade do Professor Paulo Freire na condição de Patrono da Educação Brasileira”.
O filósofo é alvo constante do presidente Jair Bolsonaro, seus ministros e seguidores. A decisão foi proferida pela juíza Geraldine Vital foi publicada nesta quinta-feira e foi movida pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos, argumentou, como contou o portal IG, que há:
“movimentos desqualificadores dos agentes do Governo Federal contra Paulo Freire, educador e filósofo brasileiro, com falas ofensivas e em contraposição ao pedagogo ser Patrono da Educação brasileiro”.
Morto em 1996, ele foi escolhido para o posto através de lei federal de 2012.
“As manifestações são dadas por pessoas que desconhecem por completo a obra e o legado de Paulo Freire e se articulam para retirar-lhe o título de Patrono da Educação Brasileira, por meio de medida revogatória no Congresso Nacional, apesar da proximidade do centenário de Paulo Freire e todo seu legado deixado”, diz o texto a ação.
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