Duas escolas brasileiras estão entre as 15 finalistas do prêmio World’s Best School (melhores escolas do mundo). A cerimônia de premiação ocorrerá de forma on-line no dia 19 de outubro de 2022, durante a Semana Mundial da Educação. O prêmio é dividido em cinco categorias: Colaboração comunitária; Ação ambiental; Inovação; Superação de adversidades; Apoiando vidas saudáveis, e os primeiros lugares receberão 50 mil dólares.
Na categoria colaboração comunitária, está concorrendo a Escola Municipal de Ensino Básico Profª Adolfina J. M. Diefenthäler, de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, e na categoria superação de adversidades, está na disputa a Escola Municipal Evandro Ferreira dos Santos, de Cabrobó, em Pernambuco.
Essa premiação identifica nas escolas as práticas inovadoras e transformadoras que tiveram um impacto real na vida de alunos e da comunidade. A proposta é incentivar e democratizar a experiência escolar, oferecendo às instituições a oportunidade de divulgar e comemorar novas ações que contribuam para a aprendizagem e o desenvolvimento social.
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As instituições
A Escola Municipal de Ensino Básico Profª Adolfina J. M. Diefenthäler, que conta com 605 alunos, destaca-se pelo modelo de gestão comunitária, chamada também de gestão democrática. Nesse modelo colaborativo, as famílias, alunos e professores integram a educação escolar e ajudam a elaborar suas demandas através de processos participativos. Há, ainda, uma abordagem integrada da criança baseada na equidade e na inclusão.
A Escola Municipal Evandro Ferreira dos Santos atende 150 alunos do 6º ao 9º do ensino fundamental e está localizada em um bairro carente do município. Em meio às adversidades, a escola destaca-se por ações que apoiam e estimulam o crescimento pessoal e as competências socioemocionais dos alunos. Um dos projetos desenvolvidos foi de alfabetização de mães, que passaram a se sentirem motivadas e integradas na educação, resultando num melhor desempenho escolar dos filhos. Como uma das ramificações do projeto, a proposta “Distantes sim, desconectados não”, adotada durante a pandemia de covid-19, incentivou um maior envolvimento dos alunos e das famílias no processo de educação das crianças.