Alessandro Molon é, também, um dos principais nomes da esquerda brasileira. Amante dos livros, Molon usa suas redes sociais e indica livros que leu ou que todo mundo deveria ler. Carioca, ele é político, professor e radialista brasileiro filiado ao Partido Socialista Brasileiro, atual líder da oposição na Câmara dos Deputados. Em seu primeiro mandato como deputado federal, foi o relator e principal articulador da aprovação do Marco Civil da Internet.
O NotaTerapia separou 6 livros que Molon indica para todo mundo ler!
Antologia Poética, de Carlos Drummond de Andrade
Até 1962, quando esta antologia foi lançada, a obra poética de Carlos Drummond de Andrade, então com 60 anos, era formada pelos seguintes livros: Alguma poesia, Brejo das almas, Sentimento do mundo, José, A rosa do povo, Novos poemas, Claro enigma, Fazendeiro do ar, Viola de bolso, Viola de bolso novamente encordoada, A vida passada a limpo e Lição de coisas. Todos hoje são clássicos da nossa literatura.
Para tornar esta coletânea algo especial, já bastaria o fato de o próprio Drummond haver selecionado os poemas que a compõem. Mas a maneira como ele a organizou, dividindo-a em seções temáticas, faz dela um verdadeiro mapa da sensibilidade do poeta, que indica os caminhos não apenas de sua produção passada, mas também do que ainda estava por escrever.
O livro que tô lendo – e amando – agora.
Molon
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Pedagogia da Esperança, Paulo Freire
No dia da Celebração ao centenário de Paulo Freire, Molon postou que Freire era “Um visionário que enxergava na educação um ato de promoção da liberdade e de transformação da realidade.
Seu método de alfabetização foi revolucionário, por partir da experiência de vida e do cotidiano das pessoas para despertar nelas uma consciência crítica sobre a realidade. Não por acaso, Paulo Freire tornou-se referência mundial sobre educação.
“Não entendo a existência humana e a necessária luta para fazê-la melhor, sem esperança e sem sonho”, afirmou Paulo Freire.
Em sua homenagem, vamos recuperar o esperança e tirar o país da situação em que se encontra!
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Tom vermelho do verde, de Frei Betto
Frei Betto ergue sua voz em defesa dos indígenas, perpetuamente esquecidos pela sociedade brasileira e oprimidos pelos grupos que os exploram desde o “descobrimento”. Tom vermelho do verde é um livro de denúncia, mas também um romance histórico que cativa o leitor desde as primeiras páginas e o impressiona com o profundo conhecimento da cultura indígena apresentado pelo autor. Molon escreveu:
Mais um romance do querido Frei Betto! Sempre uma alegria estar com ele, especialmente no lançamento de mais um livro.
Santos de Casa – Fé, crenças e festas de cada dia, de Luiz Antonio Simas
No panorama histórico e cultural apresentado em Santos de casa: fé, crenças e festas de cada dia, interessa ao historiador Luiz Antonio Simas – que tem se dedicado em uma série de livros a inventariar as culturas e tradições brasileiras, ou seja, as brasilidades – entender não apenas como a igreja santificou as mulheres e os homens ao longo do tempo, mas, sobretudo, como o povo humanizou os santos nas invenções cotidianas da vida praticada na dimensão do encantamento do mundo. Assim, entram em cena festas, quermesses, crendices, benditos, ladainhas, cheiros, sabores, procissões, novenas, simpatias, ventos, fogueiras, encruzilhadas, presépios e outras expressões da paixão e da fé do povo brasileiro.
Molon escreveu:
Uma parada no Bar Madrid pra prestigiar o lançamento do livro “Santos de Casa – Fé, crenças e festas de cada dia” do grande Luiz Antônio Simas. Muito sucesso, querido!
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Armas para quê?: O uso de armas de fogo por civis no Brasil e no mundo, e o que isso tem a ver com a sua segurança, de Antonio Rangel Bandeira
e o livro Armas para quê?, de Antônio Rangel Bandeira, chega como uma obra imprescindível a todos: trata-se de um guia indispensável para entender os números sobre controle de armas no mundo, e o que deu ou não deu certo na defesa da vida. O sociólogo disseca os fracassos e acertos alcançados na controversa e antiga relação entre armas de fogo, cidadãos, violência e segurança pública no Brasil e no mundo, reunindo dados, argumentos, projetos e experiências para mostrar o que há de mito e de verdade na tese de que armar a população é um instrumento de proteção da sociedade.
No lançamento do livro “Armas pra quê”, cujo posfácio tive a honra de escrever. No livro, Antônio Rangel Bandeira rebate com FATOS os argumentos em favor da liberação das armas. Pra preservar vidas é preciso manter o Estatuto do Desarmamento! Essa é a nossa luta!
20 anos da Ação da Cidadania, Daniel Souza
O livro – idealizado por Daniel Souza, filho do Betinho, hoje um dos que levam a organização à frente, e textos de Ana Redig e Nádia Rebouças – faz um relato histórico do país a partir do golpe militar de 1964, do surgimento do movimento social, das campanhas contra a fome, das casas da Ação, em Santa Teresa e no armazém na região portuária do Rio de Janeiro, e, principalmente, dos comitês da Ação da Cidadania, razão de ser da ONG. Assim como o caminho percorrido, o livro descreve também os próximos passos para o futuro da ONG.
Molon escreveu:
No lançamento do livro sobre os 20 anos da Ação da Cidadania, com Daniel Souza, filho do saudoso Betinho, cujo sonho de um Brasil sem fome finalmente começa a se realizar.
E aí, o que achou dos livros que Molon indica? E você, indica mais algum livro pra essa lista?