Um livro pra cada letra da sigla! 🌈 Fizemos essa listinha mesmo sabendo que há MUITO mais gente e muito mais letras pra expressar a beleza da diversidade sexual e de gênero! E nós, como aliados dessa luta, queremos usar nosso espaço aqui pra fazer ecoar as produções livros, tanto obras literárias quanto teóricas LGBTQIA+. Que essa lista seja só o começo pra você ler muito mais escritores/as lésbicas, gays, bissexuais, trans, travestis, queer, intersexo, assexuais, não-bináries e ++++!
Quer indicar mais algum/a escritor/a que seja LGBTQIA+ e/ou que escreva sobre essa temática? E confira abaixo nossa lista de livros LGBTQIA+ para esse mês!
L – Irmã Outsider, Audre Lorde
Neste livro, Lorde nos convida a enfrentar nossos medos e a quebrar silêncios. E examina uma ampla gama de tópicos, incluindo amor, guerra, imperialismo, brutalidade policial, construção de coalizão, violência contra as mulheres, feminismo negro e movimentos pela igualdade.
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G – Cinema Orly, Luís Capucho
A Cinelândia é um point e o Orly, antes Cine Arte Rio e Rivoli, que passou por várias reformas e foi o pioneiro em exibir filmes pornôs no Rio de Janeiro, é o cenário desta história only for men. Memória, depoimento, a merda no ventilador, o amor é sacanagem, putaria, fissura, no escurinho do cinema, mata tudo e vai ao cinema, é o fim do mundo, o começo, a verdade, os minutos e os segundos, tesão.
B – Servidão Humana, W. Somerset Maugham
No centro da trama deste romance está Philip Carey, estudante de medicina que, por ser manco, é rejeitado pela sociedade. Ao lado dele surge a sedutora Mildred, que desafia o orgulho intelectual de Philip. Para conquistá-la, ele se sujeita à renúncia à própria dignidade.
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T – O Parque das Irmãs Magníficas, Camila Sosa Villada
O Parque das Irmãs Magníficas é um rito de iniciação, um conto de fadas ou uma história de terror, o retrato de uma identidade de grupo, um manifesto explosivo, uma visita guiada à imaginação da autora. Nestas páginas convergem duas facetas da comunidade trans, facetas que fascinam e repelem sociedades no mundo inteiro: a fúria travesti e a festa que há em ser travesti.
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Q- Bash back: ultraviolência queer
A expressão ‘bash back’ afirma um revide; exclamativo como um berro, um rosnado que antecede o ataque. No final da primeira década dos anos 2000, Bash Back! foi o nome usado por queers anarquistas para nomear uma proposta de propagação de práticas libertárias e ações diretas, pela expansão de uma rede anti-hierárquica de levantes descentralizados, compostos por táticas múltiplas de antiopressão e antiassimilação. (prefácio de Flávia Lucchesi)
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I – Intersexo, Maria Berenice Dias (org)
A obra trata do binarismo de gênero, mais especificamente da situação de pessoas denominadas “hermafroditas”, mas com nomenclatura ideal de intersexos. A obra explica a problemática por meio de artigos mencionando vários aspectos que interferem nas escolhas dessas pessoas no dia a dia.
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A – Rádio Silêncio, Alice Oseman
Rádio Silêncio é uma história sobre autoconhecimento, amizade e amor, que envolve o leitor do início ao fim. Nele você conhece a história de uma amizade, que surge a partir do podcast Universe City, entre Frances, uma garota se descobrindo bissexual, e Aled, um garoto gay e assexual.
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+ – Água Doce, Akwaeke Emezi
Quando Ada era criança, vivendo no sul da Nigéria, a família se preocupa com ela e não a entendem. Enquanto Ada ainda estava no ventre, o pai rezou por uma filha, e Ala, a deus-píton, ouviu; mas algo deu errado: talvez os deuses tenham esquecido de fechar os portões, pois Ada nasceu com diversos seres dentro de si. Quando ela vai para os Estados Unidos para a universidade, um evento traumático acaba sendo o catalizador que transforma seus muitos “eus” em algo mais forte.
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