A Rainha Isabel, a primeira a matar muçulmanos em Andaluzia (fronteira de Gibraltar), só tomou banho duas vezes na sua vida e destruiu as casas de banho de toda a região. O rei espanhol Felipe II proibiu tomar banho no seu país e sua filha Isabel II jurou não trocar a roupa intima até o fim do cerco de uma cidade que durou três ano. Segundo informações, ela morreu por falta de banho.
Os reis e rainhas tinham um cheiro insuportável, imagina a população. A falta de banho contribuiu para o surto de doenças, como a peste que chegou a matar um terço da população das grandes cidades europeias como Paris e Londres, enquanto as cidades islâmicas ultrapassaram a marca do milhão de mortos. Porém, o muçulmanos sabiam da importância de tomar banho. Os perfumes franceses pelos quais Paris ficou famosa foram criados pra acabar com o cheiro fedorento, onde até hoje se perpetua esse costume em algumas cidades europeias.
“Os europeus devem aos árabes o bem-estar na sociedade”, diz o historiador francês Drebar.
Os muçulmanos ensinaram os europeus a manterem seus corpos limpos. Os muçulmanos vestiam roupas brilhantes e limpas e alguns até as decoravam com pedras preciosas como esmeraldas, rubis e corais. Córdoba, uma cidade islâmica espanhola, abundava com seus trezentos banheiros, enquanto as igrejas europeias viam o banheiro como um instrumento de descrença e pecado.
O nome do banheiro em inglês é atribuído à glorificação da memória do muçulmano indiano Muhammad Bath, que lhes ensinou a importância de um banho.
Créditos: As memórias do escritor Sandor Marai. Documentos oficiais da Espanha entre 1561 e 1761.”