E o Prêmio Luís de Camões, de 2021, também vai para uma autora africana. Assim como o Prêmio Nobel de Literatura foi dado ao escritor da Tanzânia, Abdulrazak Gurnah, dessa vez foi a escritora moçambicana Paulina Chiziane a vencer o 33º Prêmio Luís de Camões. Suas obras se destacam pelo protagonismo feminino e o seu livro mais conhecido é Niketche: uma história de poligamia.
O NotaTerapia já falou sobre o livro em uma live, veja aqui:
De acordo com o Estadão, Paulina foi a escolhida por uma comissão julgadora composta de seis membros (sendo dois de Portugal, dois do Brasil e dois representantes do PALOPS – países africanos de língua oficial portuguesa), que se reuniram no final da manhã desta quarta para anunciar o resultado.
Os dois jurados brasileiros presentes na comissão foram Jorge Alves de Lima e Raul Cesar Gouveia Fernandes.
Além deles, este ano, fazem parte da comissão: Carlos Mendes de Souza, Ana Maria Martinho, pela parte portuguesa; escritor Tony Tcheka (Guiné-Bissau) e Teresa Manjate (Moçambique) pela parte dos países africanos de língua portuguesa.