A mulher enviou uma mensagem à instituição em busca de emprego e foi hostilizada por atendente devido a erros de português.
Circula pelas redes sociais matérias sobre um caso de preconceito linguístico em que uma mulher é hostilizada e destratada por uma funcionária de um abrigo para idosos ao digitar mensagens com erros de português.
Cristiane Barros é cuidadora de idosos e soube através de um amigo que um asilo em Sorocaba estava à procura de novos funcionários. Desempregada, ela entrou em contato com o local para enviar um currículo.
Ela foi informada pela atendente de que não havia vagas disponíveis e, durante a conversa, ao cometer um erro de português, foi constrangida pela funcionária.
Além de ter corrigido grosseiramente Cristiane, a funcionária ainda disse que “seria bom você fazer um curso de português. Deve ser por isso que você não consegue uma vaga de trabalho”.
Em entrevista do G1, Cristiane contou sobre a situação vexatória que viveu. “Eu me senti muito mal. É muito triste pensar que existem pessoas assim, principalmente trabalhando com idosos. Fiquei chateada, porque não sou uma pessoa do mal. Fiz o curso, estou procurando emprego e batalhando por isso. Eu errei, alguns deles foram o corretor e não consegui arrumar. Foi sem querer”.
Depois, o número de Cristiane foi bloqueado pela conta. Segundo informações do G1, o asilo informou que está averiguando internamente o ocorrido, mas que “nenhum dos empregados e funcionários foi emissor das mensagens”.