Nos tempos da pandemia do coronavírus, as casas de espetáculos vêm buscando novas formas de continuar apresentando arte. A renomada Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) acaba de retornar aos trabalhos na Sala São Paulo, dessa vez sem público. As novas peças são gravadas ao vivo e transmitidas pelas redes sociais da orquestra, e a obra que abriu essa temporada foi a ópera Cartas portuguesas, de João Guilherme Ripper, baseada na obra de Mariana Alcoforado.
Apesar do mistério que ronda a origem da obra, Cartas portuguesas é um conjunto de cartas escritas pela freira Mariana, residente de um convento na cidade de Beja, em Portugal, no século 17. A freira se apaixonou perdidamente pelo Marquês de Chamilly, um oficial que a seduziu e a desiludiu. Endereçadas a ele, as cartas são viscerais escrituras sobre um amor não consumado, e foram publicadas pela primeira vez em 1669, em Paris.
A peça da Osesp realizou estreia mundial no dia 28/08/20 e foi conduzida pelo Roberto Tibiriçá, com o protagonismo da soprano Camila Titinger.
Assiste à apresentação única abaixo: