O Ser humano está condenado à liberdade.
Sartre
Jean-Paul Sartre é um dos poucos intelectuais conhecidos tanto pela sua obra filosófica, quanto pelas obras ficcionais. Inclusive, é amplamente conhecido pelas peças de teatro. No entanto, a marca que perpassa todo seu trabalho é da abordagem das suas temáticas através do que se usou chamar de “existencialismo”. Retirado principalmente do conceito de Heidegger, o existencialismo sartriano é, de certa forma, a crença de que tudo em vida e nada vida, se resumo a própria existência. Sem metafísica ou mistérios, o que temos é esta repetição das mesmas práticas e ações. Assim, estamos, de certa forma, condenados a liberdade que não recebemos. Ser livre deixa de ser uma positividade, ou seja, “a conquista da liberdade”, mas um fardo que teremos que carregar em todos os momentos da vida. Grandes obras como A Náusea ou Entre Quadro Paredes, exprimem este abandono do homem e esta eterna sensação de que, materialmente temos a gente e os outros: a sensação de mal estar é latente.
Entretanto, o conceito de existencialismo é complexo e possui muitas perspectivas que podem ser exploradas nas minúcias, tanto nas obras quanto na própria vida de Sartre. Para entender Sartre, cremos, é preciso ultrapassar alguns conceitos e nos aproximarmos de uma imagem sartriana composta entre o que ele pensa, o que imagina e o que é. Para isso, o NotaTerapia separou vídeos essenciais para entender o autor. Confira: