Antes de tudo, o filme conta a história de Anne Frank e sua melhor amiga que viveram de perto toda a movimentação de guerra, durante ocupação nazista na capital da Holanda
Uma obra que chegou recentemente a Netflix é a adaptação da história de Anne Frank. O filme, recém-chegado ao catálogo de produções originais da Netflix, chegou ao Top 1 em vários países. Com o nome Anne Frank, Minha Melhor Amiga, a produção também está entre as mais vistas no Brasil.
O NotaTerapia separou 5 motivos para ver o filme. Confira:
1- Uma nova adaptação sobre amizade
Essa não é a primeira vez que a história de Anne Frank é adaptada para o cinema, mas dessa vez com uma pegada mais jovem. Antes disso, em 1959, Shelley Winters fez o papel de Petronella van Daan, e chegou até ao Oscar. Na Netflix, a aposta está em uma atingir um público mais jovem, ainda que resgatando o livro, mas ressaltando os laços de amizade adolescente que uniam as duas amigas.
Veja aqui a adaptação anterior da obra:
2- Baseado na tragédia do Holocausto
A história é bastante conhecida por conta do livro O Diário de Anne Frank. Acima de tudo, a história relata o horror da perseguição nazista da perspectiva de uma menina entrando na adolescência. Ela e sua família, assim, vivem num porão. Levando o nome da menina de origem Holandesa, Anne Frank, Minha Melhor Amiga se baseia na história real da amizade entre Anne (Aiko Beemsterboer) e Hannah Goslar (Josephine Arendsen). Ao contrário de Anne, sua amiga foi uma sobrevivente do Holocausto.
3- Uma história de amizade
Judia, a amiga de Anne, Hannah se mudou em 1933 com a família para Amsterdã porque seu pai perdeu o emprego em uma instituição que era ligada ao governo. A ligação com a Anne Frank se deu na escola. Melhores amigas, elas viveram de perto toda a movimentação de guerra, durante ocupação nazista na capital da Holanda.
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4- Outra perspectiva: a da amiga Hannah
O mais interessante dessa adaptação é contar a história da perspectiva não de Anne Frank, como nos diários, mas de Hannah. A trágica história conta que elas se separaram após a escola e se reencontraram anos depois em um campo de concentração. Hannah passa a ajudar e tentar proteger Anne, já que havia diferença de tratamento por conta do passaporte da Palestina. O Quem narra o filme é Hannah, a amiga de Anne Frank, apesar da produção levar o nome de Anne.
5- Um livro inspirou o roteiro – e não foi o Diário
O roteiro é foi construído a partir do livro Memórias de Anne Frank: Reflexões de uma Amiga de Infância, escrito por Alison Leslie Gold, que também é co-autora do livro de não ficção para adultos, Anne Frank Remembered: A história da Mulher que Ajudou a Esconder a Família Frank.