A ABL, que tem previsão pra ser reaberta em outubro, possui quatro cadeiras ainda sem dono
Atualmente, a Academia Brasileira de Letras tem quatro vagas abertas. A última se confirmou pela morte de Marco Maciel, este mês, abrindo mais uma vaga no seleto grupo de acadêmicos. Antes, já haviam outras três, formada Affonso Arinos, de abril de 2020, Murilo Melo Filho (de maio de 2020 e o estudioso de nossa literatura Alfredo Bosi, falecido em abril deste ano.
Muito se especula dos possíveis candidatos a essas quatro cadeiras. Por serem tantos nomes, fato inédito na ABL, é bem possível que a lista mostre um pouco mais de diversidade, facilitando a entrada de figuras que, muitas vezes, passam raspando na hora de se tornarem imortais.
Embora nada tenha sido dito ainda, alguns nomes já foram mencionados, entre eles os escritores Daniel Munduruku, de origem indígena, e os escritores Alberto Mussa e Godofredo Oliveira Neto. Nas duas últimas semanas, dois cotados ganharam força nas redes sociais: o cantor e compositor Gilberto Gil e a atriz Fernanda Montenegro, segundo informações do Jornal o Globo.
Porém, quando a pergunta é lançada aos imortais, a resposta ainda é evasiva:
— Existem quatro vagas, mas, na prática, não há ainda nenhuma, pois todas estão na dependência da “sessão da saudade”, em que se homenageia o acadêmico falecido e se declara a abertura da vaga — explica o acadêmico Antonio Carlos Secchin.
E pra você? Quem deveria assumir essa vaga?
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