4 livros para entender a história do Brasil, segundo o jornalista Eduardo Bueno

Eduardo Bueno (Porto Alegre, 30 de maio de 1958) é um jornalista, escritor e tradutor brasileiro. Iniciou a sua vida profissional aos dezessete anos, como repórter do jornal gaúcho Zero Hora, onde ganhou o apelido de "Peninha", mesmo nome do personagem da Walt Disney Productions que trabalha no jornal A Patada. Atuou como editor, roteirista, tradutor, e trabalhou em diversos veículos de comunicação. Formou-se em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Ficou conhecido do público jovem gaúcho pela sua participação no programa "Pra Começo de Conversa", da TV Educativa de Porto Alegre. Em 1988 teve também um quadro em outro programa daquela emissora educativa gaúcha, no horário do almoço, ao lado de Maria do Carmo Bueno, Zé Pedro Goulart, Cândido Norberto e outros. Quando o jornalista paulista Augusto Nunes veio revolucionar o jornal Zero Hora, Peninha foi um dos principais nomes de sua equipe, apesar da diferença ideológica entre os dois. Foto: Ana Volpe/Agência Senado

O jornalista, tradutor e escritor Eduardo Bueno, conhecido como ‘Peninha’, é conhecido pelo seu trabalho de anos dedicado à pesquisa da história do Brasil. Autor de livros como Brasil, uma história e Náufragos, traficantes e degredados, Eduardo Bueno hoje mantém um canal no Youtube Buenas Ideias, também voltado para a história do país. Eduardo Bueno indicou livros para entender a história do Brasil.

Mas como ele mesmo diz, para conhecer a história do Brasil, não adianta assistir só vídeos na internet. Por isso, ele fez um vídeo em que indica 4 livros que considera essenciais para se aprofundar no assunto. E aqui estão eles!

1- Casa-grande & senzala, de Gilberto Freyre

Em 1933, após exaustiva pesquisa, Gilberto Freyre publica Casa-grande & senzala, livro que revoluciona os estudos no Brasil, tanto pela novidade dos conceitos quanto pela qualidade literária. Passados 80 anos, continua sendo um clássico da nossa literatura, mostrando, com beleza e vigor, a formação do povo brasileiro pela mistura de raças e culturas. A publicação de “Casa Grande & Senzala”, de Gilberto Freyre, em 1933, acabou se transformando em um marco da cultura brasileira. Para o antropólogo Darcy Ribeiro, trata-se do “mais brasileiro dos livros já escritos”….

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2- Visão do paraíso, de Sérgio Buarque de Hollanda

Examinando um período abrangente, que se inicia nos primeiros contatos realizados pelos colonizadores portugueses e espanhóis com o continente americano, até o século XVI, Visão do Paraíso inaugura o ensaísmo sobre o imaginário do colonizador. O livro, editado pela primeira vez em 1959, antecipou a historiografia das mentalidades ao estudar os mitos edênicos que acompanharam as narrativas dos descobrimentos e da colonização da América.

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3- Os donos do poder, Raymundo Faoro

Ensaio fundamental, acadêmico, para a compreensão da formação social e política brasileira. Partindo das origens portuguesas de nosso patronato político, o autor demonstra como o Brasil foi governado, desde a colônia, por uma comunidade burocrática que acabou por frustrar o desenvolvimento de uma nação independente. Sua análise abarca o longo período que vai da Revolução Portuguesa do século XIV até a Revolução de 1930 no Brasil. Esta edição foi revista e acrescida de um índice remissivo.

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4- Série O ciclo de Vargas, de Hélio Silva:

O Ciclio de Vargas é uma série de livros de Hélio Silva sobre os principais períodos da política, cultura e sociedade brasileira. O primeiro dos livros, por exemplo, talvez o mais importante da série, chama-se 1954: um tiro no coração e faz parte da monumental série O Ciclo de Vargas, um conjunto de 16 livros que narra a história do Brasil, da proclamação da República, em 1889, até o golpe militar de 1964. O Ciclo de Vargas é o resultado de mais de quatro décadas de pesquisas e apresenta os fatos históricos de forma exaustivamente documentada e, não raro, narrados pelos seus protagonistas. Hélio Silva e sua colaboradora, Maria Cecília Ribas Carneiro, tiveram acesso aos mais importantes arquivos e depoimentos de personagens do nosso passado recente.Em 1954: um tiro no coração, são passados a limpo o último governo de Getúlio Vargas e a enorme crise que culminou com o seu suicídio, em 24 de agosto de 1954.Um livro obrigatório para quem quer conhecer o Brasil.

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Assista aqui o vídeo inteiro com as explicações indispensáveis do Peninha:

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