Paula Pimenta é uma das escritoras brasileiras mais bem sucedidas da nova geração. Autora de livros infanto-juvenis, Paula ficou conhecida por sua série de livros “Fazendo Meu Filme” e “Minha Vida Fora de Série”. A mineira formada em publicidade na PUC já vendeu mais de 750 mil exemplares de livros e teve todas as suas obras vendidas para o cinema e para a televisão. Com o sucesso, muitos fãs e seguidores seguem suas dicas em seu perfil do instagram @paulapimenta ou em seu site do grupo Autêntica.
A Revista Capricho perguntou a autora quais os livros que mais influenciaram sua vida e sua escrita. A lista da autora separada pelo NotaTerapia é essa:
A Ponte para o Sempre, de Richard Bach (Editora Record)
“É a história do próprio Richard Bach à procura de sua alma gêmea. No livro ele narra a época em que começou a viver como escritor. Esse é daqueles livros que começam meio lentos. Eu quase abandonei, mas ainda bem que insisti, pois ele se tornou um dos meus preferidos. Ele tem passagens lindas e mostra que a ‘alma gêmea’ não aparece magicamente, mas pode se alguém que a gente não percebe. Ele passa tantas lições que eu até gosto de relê-lo de vez em quando, para manter os ensinamentos sempre em mente”.
O Diário da Princesa, de Meg Cabot (Editora Record)
“É uma série de 10 volumes. Conta a história de Mia, uma garota normal que de repente vê sua vida mudar completamente quando descobre que é a única filha de um príncipe europeu. Esse é o primeiro livro da Meg Cabot que foi publicado no Brasil e eu li logo na época do lançamento. Foi paixão à primeira leitura! A Meg se tornou a minha autora preferida e também uma das grandes responsáveis por eu me querer tornar escritora também. O Diário da Princesa me marcou por vários motivos. Em primeiro lugar, por ter sido o primeiro livro da Meg que eu li. Em segundo porque a Mia (a protagonista) é muito parecida comigo. Em terceiro porque o Michael, o mocinho, é o mais fofo da história dos livros! E em quarto a história em si, que é linda. Acompanhamos o crescimento da Mia, a transformação de uma garota normal para uma verdadeira princesa”.
Um Leão Chamado Christian, de Anthony Bourke & John Rendall (Editora Nova Fronteira)
“Eu já tinha visto no YouTube o famoso vídeo do reencontro afetuoso dos ex-donos com o leão (que havia nascido na Inglaterra e após ficar muito grande para morar em um apartamento, foi reintroduzido na selva africana). Eu assisti a esse vídeo várias vezes e me emocionei em todas elas, porém, ao rever o vídeo depois de conhecer a história de Christian desde o comecinho até o final, chorei ainda mais. O livro narra não só a história de um leãozinho que deu a sorte de ter sido comprado por pessoas sensíveis, para livrá-lo do destino de um circo. Ele conta também a história dessas pessoas, que resolveram fazer a diferença em um mundo onde o animal é maltratado e visto pelo humano como um ser inferior. Esse livro nos deixa com a esperança de que ainda existem pessoas boas, sensíveis, que tentam fazer do nosso planeta um lugar melhor para todas as espécies. Só não sei o que fazer agora com essa vontade de ter um leão que tomou conta de mim!”
Antes que eu vá, de Lauren Oliver (Editora Intrínseca)
“Conta a história de Sam, uma garota que é superpopular, tem uma vida ótima, mas que morre em um acidente. Porém, ela ganha uma segunda chance. Sete “segundas chances”, na verdade. E, ao reviver aquele dia tantas vezes, ela acaba descobrindo mais sobre si mesma, sobre suas amigas, sobre sua vida. Esse foi o último livro que eu li e talvez por isso ainda esteja tão marcante. Ele me fez refletir, mexeu com as minhas emoções, me deixou triste e inclusive me fez reavaliar algumas atitudes”.
Griffin e Sabine, de Nick Bantock (Não lançado no Brasil)
“Na verdade é uma trilogia, composta por três títulos: Griffin e Sabine, A Agenda de Sabine e O Caminho do Meio. Ela conta a história de Griffin, um ilustrador que um dia recebe um postal falando sobre um desenho que ele fez, mas que não havia mostrado pra ninguém. E assim ele entra em contato com Sabine, que aparentemente enxerga tudo que ele desenha, no momento da criação. Os dois desenvolvem uma correspondência extraordinária, mas quando finalmente marcam um encontro, descobrem que vivem em dimensões paralelas. No decorrer dos livros eles tentam descobrir uma forma de se encontrar. Acho que essa trilogia é a preferida da minha vida. Além de a história ser linda e instigante, o autor também é ilustrador, então os livros são ilustrados e em forma de correspondência mesmo. Em cada página encontramos as cartas e postais dos personagens, e podemos abri-las e lê-las. É perfeito.”
Fonte: https://capricho.abril.com.br/famosos/os-livros-que-mudaram-a-vida-de-paula-pimenta/