“Cosmos: O Último Guardião” examina os pensamentos de um herói que já representou a maior esperança para a humanidade em um cenário que reflete as dificuldades e complexidades da nossa realidade. Ao criar uma história épica que retrata a ascensão magnífica e a queda trágica de seu protagonista, Eduardo da Silva Linden nos desafia a considerar os limites do poder, o custo da paz e a tênue linha entre bravura e opressão. Os leitores que buscam uma reflexão mais profunda sobre a natureza humana e as consequências das escolhas mais difíceis descobrirão que este livro é mais do que apenas uma história de super-heróis.

A história: a luta pela emancipação e uma utopia forçada
O enredo de “Cosmos: O Último Guardião” é dividido em quatro partes, cada uma delas focada em uma fase crucial dessa jornada controversa:
Parte um: A Ascensão e o Declínio de Cosmos: Nos primeiros capítulos, Cosmos é mostrado no seu melhor, salvando Nova Vega de um ataque terrorista e ganhando o título de “Herói Mundial”. No entanto, os “Indicadores de Uso” começam a aparecer. “Erros críticos” e “estresse intolerável” são o resultado de falhas como o desastre da barragem e a crença de que “o mundo precisa ser salvo constantemente só porque estou cansado”. A reviravolta central do livro é criada pela “rejeição pública” e a consequente “crise de identidade”.
Parte dois: Após “Reflexões Solitárias”, Cosmos compartilha sua “Ideia Controversa” com seus aliados mais próximos da Liga dos Guardiões, que estão profundamente desiludidos. “Talvez seja hora de nós, aqueles com habilidades excepcionais, nos envolvermos mais ativamente na forma como o mundo é governado”, diz ele. Segundo ele, apoiadores como Orion e Neutra discordam veementemente dessa proposta, o que causa “Controvérsias intensas” e “Relações fraturadas”. Curiosamente, personagens como Phantom e Onyx, um antigo inimigo que Cosmos salvou, permanecem leais porque acreditam que o plano de Cosmos é a única maneira de serem salvos. Cosmos inicia os “acordos secretos” para instituir seu novo governo com uma “fé inabalável”.
Parte três, Revolução global : quando ele declara que está “assumindo o controle de todos os governos do mundo” no “ultimato de Cosmos” na ONU, o planeta inteiro estremece. Como resultado, exércitos inteiros são destruídos e “Poderes Liberados” de forma surpreendente por Cosmos e seus comandantes (Nemesis em Paris, Onyx no Rio, Phantom em Tóquio), causando “Caos e Resistência” global. No entanto, a humanidade não se rende completamente. Surgem grupos de oposição, liderados por pessoas como Lyra, especialista em segurança cibernética, Dra. Amanda Nakamura, inventora do Nullifier, e Jack Riley. A “vitória amarga” de Cosmos enfatiza a vulnerabilidade de seu domínio, destacando a derrota para Onyx e a deterioração de suas próprias capacidades.
Parte quatro, Resultados: No “Novo Mundo” de Cosmos, imperam a “Tranquilidade Forçada” e a “Liberdade Restrita”. “Rebeliões intermitentes” e uma resposta “de mão pesada” mostram o quão severo é o seu governo. Lyra está no comando da revolta para salvar Zephyr, um antigo amigo que foi feito prisioneiro. O “isolamento da autoridade” prejudica Cosmos, e ele começa a questionar suas decisões por meio da “autorreflexão” e das “ressonâncias da história” (com uma imagem mental de Zephyr). Quando ele volta ao comando, ocorrem “Arrependimento e Tragédia”, mas o vácuo de poder que se segue causa mais problemas e leva a um “Confronto Final” com velhos amigos como Andromeda e Aria. O “Epílogo – O Guardião” nos faz pensar sobre questões profundas, como o que é o verdadeiro heroísmo e quanto custa o sacrifício de um herói.
A emocionante história de Eduardo Linden, “Cosmos: O Último Guardião”, analisa as profundezas do sofrimento humano e é honesta sobre as questões morais mais importantes que nossa sociedade enfrenta. O livro enfatiza a importância de valorizar a liberdade, mesmo que ela possa ser difícil e imperfeita. Ele também nos faz pensar sobre como a natureza humana é complicada — como podemos criar e destruir, amar e odiar. A verdadeira paz pode não vir da eliminação do caos e da diversidade, mas da maneira como lidamos com eles.
Eduardo nos faz pensar sobre a ideia de que “o caminho para a utopia pode, paradoxalmente, envolver opressão, e que as intenções mais puras nem sempre produzem os melhores resultados”. Cosmos é o exemplo perfeito de um “tirano bem-intencionado”. Ele realmente acredita que está trabalhando pelo “bem maior”, mas suas ações prejudicam a individualidade e a inocência das pessoas em todo o mundo. O livro é como um espelho que mostra como é atraente querer estar no comando de tudo quando as coisas estão dando errado e quanto isso custa.
“Cosmos: O Último Guardião” é mais do que apenas grandes batalhas; é também sobre a busca do personagem principal por si mesmo e suas escolhas morais. Ele nos lembra de maneira comovente que até mesmo os deuses podem falhar e que o legado de um herói não se baseia apenas em suas vitórias, mas também em sua disposição de admitir seus erros e buscar perdão. Este livro é leitura obrigatória para quem quer imaginar um mundo melhor, mas sabe que a verdadeira grandeza se encontra nas pessoas, com todas as suas falhas.
Sobre o autor:

Eduardo Linden, desenvolvedor de sistemas paulista, transforma sua paixão por super-heróis e ficção científica em seu livro de estreia, “Cosmos: O Último Guardião”. O autor nos lembra que até os heróis mais poderosos enfrentam desafios humanos. “…Quis criar uma narrativa que explorasse o verdadeiro significado de ser um herói, Cosmos tem habilidades extraordinárias, mas é sua humanidade que torna sua história tão impactante…” , declara.

