Nos últimos tempos, está havendo uma mudança na perspectiva da história de crimes reais. Antigamente, o foco era em homens, terríveis, assutadores, serial killers, que cometiam crimes surreais, geralmente contra mulheres. Esse tipo de história crime reais ressaltava um certo fetiche por homens assassinos e revitimiza mulheres que já tinham sido vítimas. Felizmente, isso tem passado. É curioso perceber, através dessas novas histórias de novas perspectivas que o patriarcado construiu não só homens horríveis, mas também mulheres capazes dos muitos crimes.
Essas e outras histórias estão contadas no livro Damas Mortais, de Jennifer Wright, publicado pela Darkside Books aqui no Brasil. Veja a resenha do livro aqui:
Hoje separamos algumas dessas mulheres pra você conhecer! Confira:
Christiana Edmunds, A assassina do Creme de Chocolate
Christiana Edmunds cometeu uma série de envenenamentos em Brighton durante o início da década de 1870. Edmunds comprou confeitos em uma loja local e misturou os doces com estricnina antes de devolvê-los para serem vendidos ao público desavisado. Presa e levada a julgamento, Edmunds foi inicialmente condenado à morte, depois mudada para prisão perpétua.
Giulia Tofana – a mulher que envenenava maridos
Giulia Tofana foi assassina em série que apoiava das mulheres que se sentiam presas em casamentos abusivos. Ela inventou em 1640 a água-tofana, um veneno incolor, inodoro, insípido e altamente tóxico, capaz de em poucos dias causar à vítima uma morte aparentemente naturalvendi veneno para serem entregues aos maridos. Ela foi executada em Palermo em 12 de julho de 1633, sob a acusação de ter envenenado o marido Francesco.
Clementine Barnabet – a serial killers inconfessa
Clementine Barnabet, nascida por volta de 1894, foi uma assassina em série americanaque foi condenada por ter confessado matar pelo menos 35 pessoas. No entanto, desde então, surgiram dúvidas sobre seu envolvimento. Sua confissão foi descrita em relatórios contemporâneos como “muito contraditória”, como às vezes alegando ter cometido os assassinatos sozinha e outras vezes ter agido com outras pessoas. Provavelmente, é mais um caso daqueles absurdos em que a conta cai nas costas de uma mulher negra escravizada.
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Nanisca – a líder e guerreira africana
Nanisca foi uma guerreira de um grupo chamado “Agojie”, que esteve em atividade entre os séculos 17 e 19. Nanisca foi líder do grupo formado quando o rei Huegbadja criou um corpo de mulheres caçadoras de elefantes. O rei Ghezo as incorporou formalmente ao exército de Daomé, transformando-as nas guerreiras mais temidas da África Ocidental.
Nadéjda Popóva – a assassina de nazista
Nadéjda Popóva foi uma das primeiras mulheres pilotos militares na União Soviética, e foi condecorada com vários prêmios, incluindo com o título de “Heroína da União Soviética”, com a Medalha Estrela de Ouro, com a Ordem de Lenin e com três Ordens da Estrela Vermelha na Segunda Guerra Mundial. Ela ficou conhecida por assassinar nazistas durante a noite com seus ataques altamente certeiros.
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