O projeto realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), recebeu no final do mês de agosto mais de mil estudantes de todo o país para participarem da prova e da cerimônia de premiação da grande final da 15ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). Essa edição teve recorde de inscritos, com 30,5 mil grupos participantes, num total de 120 mil pessoas, representando um aumento de 68% em comparação com 2022.
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Foram 340 equipes formadas por professores e estudantes dos ensinos fundamental (8º e 9º anos) e médio de escolas públicas e particulares para a entrega das medalhas. Ao todo, foram entregues 15 medalhas de ouro, 25 de prata e 35 de bronze, além de troféus às escolas com grupos medalhistas e medalhas de honra ao mérito aos demais participantes. O evento contou com diversas atividades e a presença de representantes e convidados de outros órgãos e instituições. Mais uma vez, a região Nordeste destacou-se por conquistar o maior número de medalhas.
Estado | Equipes medalhistas vencedoras |
Ceará | 18 |
São Paulo | 11 |
Pernambuco | 11 |
Minas Gerais | 8 |
Bahia | 6 |
Paraíba | 6 |
Goiás | 3 |
Rio Grande do Norte | 2 |
Acre | 2 |
Rio de Janeiro | 2 |
Maranhão | 1 |
Amazonas | 1 |
Alagoas | 1 |
Espírito Santo | 1 |
Tocantins | 1 |
Distrito Federal | 1 |
“A Olimpíada é um projeto que tem por objetivo discutir a História do Brasil, preservar a autonomia dos estudantes, ensiná-los a pensar, a terem suas ideias, a entender e a desafiar os seus limites”, destacou a coordenadora da ONHB e professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), Cristina Meneguello.
As equipes também participaram de uma prova dissertativa que teve como tema central os povos indígenas. Os estudantes ainda puderam fazer uma prova adicional e individual para concorrer à vaga no curso de graduação em História da Unicamp, já que alunos medalhistas têm a chance de ingressar na Universidade sem fazer o vestibular. E alguns professores foram destaque e receberam reconhecimentos e homenagens.