A escritora Elena Ferrante é, talvez, a escritora italiana mais famosa do mundo. Suas obras, celebradas ao redor do planeta, estão sendo adaptadas para as telonas como no caso de A Amiga Genial. Outra adaptação da obra é A Filha Perdida, atualmente disponível na Netflix. Questões sobre a mulher, maternidade e a vida de Nápoles, estão entre as principais marcas de seus livros. As obras fazem a gente refletir sobre a vida de uma forma intensa, cruel, violenta, mas também com muita sensibilidade.
O NotaTerapia separou 5 motivos para ver A Filha Perdida. Confira:
1) Adaptação de um livro da Elena Ferrante
Elena Ferrante é o pseudônimo da escritora italiana que virou sensação nos últimos anos quando publicou A Amiga Genial. Depois de lançar a tetralogia napolitana, ela se tornou figurinha nas estantes do país e do mundo. A curiosidade é que a identidade da autora é mantida em segredo, cogitando-se, inclusive, haver mais de uma pessoa que escreve os seus livros.
2) A direção de Maggie Gyllenhaal
A escritora Elena Ferrante não queria ceder os direitos do livro. As obras da autora são conhecidas por tratar da interioridade de mulheres e, por isso, muitos consideram seus livros difíceis de serem adaptados. No caso de A Filha Perdida, Elena só cedeu os direitos de adaptação do livro com uma condição. A condição era que a diretora Maggie Gyllenhaal que comandasse a adaptação.
3) O filme faz refletir sobre a maternidade
O filme conta a história de Leda (Olivia Colman), uma mulher de meia-idade divorciada devotada para sua área acadêmica. Mas, ao mesmo tempo, a mulher também se dedicava às suas filhas. Quando as filhas decidem ir para o Canadá e ficarem com seu pai nas férias, Leda já antecipa sua rotina sozinha.
Porém, apesar de se sentir envergonhada pela sensação de solidão, ela começa a se sentir mais leva e solta. Um dia, decide, ir para uma cidade costeira na Itália. Porém, ao passar dos dias, Leda encontra uma família que faz ela refletir sobre sua própria vida. A família lhe faz lembrar de períodos difíceis e sacrifícios que teve de tomar como mãe. Uma história comovente de uma mulher que precisa se recuperar e confrontar o seu passado.
A maternidade, nas suas alegrias, agruras, dificuldades, escolhas, está retratada com toda a complexidade.
4) Um quê de suspense que prende a gente até o fim
Tanto o livro quanto o filme são envoltos numa aura de mistério. Porém, a direção fez questão de acentuar esse elemento que faz a gente ficar preso ao filme do começo ao fim. Seja nos cortes de câmera, no roteiro ou na trilha, o filme traz um toque de suspense. Veja, a história não é um suspense, mas tem um quê.
5) A incrível interpretação de Olivia Colman
A grande sensação do filme é mais uma interpretação da grande Olivia Colman. A atriz britânica, vencedora de diversos prêmios, interpreta esta mulher sensível e complexa. Olivia é vencedora de um Oscar, um Emmy, quatro Prêmios BAFTA, três Globos de Ouro, e dois SAG Award. No fim, é a interpretação dela que dá toda a temperatura final do filme que faz a gente querer saber o final.
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