Durante muito tempo, acreditou-se erroneamente que a depressão era uma doença que pudesse ser “auto-curada”, ou seja, que não demandava nenhum cuidado especial, a não ser a própria “vontade” do sujeito de sair daquela situação. Posteriormente, se foi descobrindo que, como qualquer doença, a depressão é bem mais do que uma “falta de força” ou uma tristeza momentânea, mas uma ferida tão profunda que promove o desequilíbrio químico das pessoas e, por isso, deve ser tratada por um profissional e acompanhada de perto.
Muito se tem refletido sobre as causas e os efeitos da depressão na vida dos sujeitos e, como não poderia ser diferente, a arte tem tentado retratá-la em todas as suas faces, minúcias e idiossincrasias. Por exemplo, temos aqui no site a tentativa deste artista japonês em retratar diversos sentimentos, entre eles o da depressão, em ilustrações (veja aqui!). Este é o caso de Bloom (For, em tradução literal), uma incrível e tocante animação de Brian Kristler e Emily Johnstone.
A animação conta a história de uma mulher que espelha na sua vida exterior a situação que se encontra em seu mundo interior: um espaço escuro, frio, pouco acolhedor e que qualquer coisa pode abalar. Entretanto, em uma ida até a janela, ela vê uma senhora que rega algumas plantas com esfuziante alegria em um próximo em frente. Até que, ao voltar para o sofá, ouve um barulho na porta e encontra do lado de fora um pequeno vaso de planta com um pequeno botão de flor ainda não aberto. Quer saber como essa história acaba? Basta assistir ao curta abaixo!