Após a divulgação da matéria do fotógrafo francês Philippe Echaroux, recebemos a indicação de que uma artista brasileira desenvolve um trabalho similar desde 2007 com projeções de rostos nas árvores da Floresta Amazônica.
Roberta Carvalho, natural de Belém do Pará, é formada em artes visuais na Universidade Federal do Pará (UFPA) e desenvolve trabalhos na área de imagem, intervenção urbana e videoarte. Ela já participou de várias exposições no Brasil e em outros lugares como Paris, Barcelona e Martinica. Entre diversas premiações, conquistou o Prêmio FUNARTE Mulheres nas Artes Visuais, Prêmio Diário Contemporâneo (2011) e Prêmio FUNARTE Microprojetos da Amazônia Legal. Além disso, é a idealizadora do Festival Amazônia Mapping, que ocorre desde 2013, unindo arte e tecnologia em espaços públicos no norte do país.
A artista realiza diversas intervenções envolvendo tecnologia, imagem e natureza. Um de seus trabalhos, denominado Symbiosis, conta com projeções digitais videográficas ou fotográficas em copas de árvores e vegetações realizadas tanto em espaços públicos quanto em paisagens amazônicas como das comunidades ribeirinhas no Estado do Pará, da ilha do Combú, Murutucu e outras localidades. O trabalho mescla intervenção urbana, fotografia, vídeo digital e instalação.
Utilizando um termo da ecologia, simbiose, o projeto propõe agregar: “imagem e natureza, sendo a natureza hospedeira da arte, criando com ela um novo ser, um UNO. E desta relação uma coisa outra é gerada: escultura de luz, uma árvore observadora.”
Confira as imagens:
Conheça mais sobre a artista:
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=3rzzcEp8EzU]
Fontes: