A Paz, de Aristófanes, é uma comédia escrita na Grécia antiga e apresentada nas Dionísias de 421 a. C. Ela conta a história do lavrador Trigeu que, cansado de tantas guerras, resolve subir aos céus para resgatar a paz. Para subir, Trigeu monta em um escaravelho que se alimenta de excrementos, um dos pontos de maior comédia da peça. Chegando lá, encontra apenas o comilão Hermes que foi deixado por todos os deuses que, com raiva dos homens, resolveram deixa-los com suas mazelas e subirem “mais aos céus” para “parar de observar os homens”.
Assim, Trigeu, ao lado do Coro e de Corifeu, salva a Paz da caverna em que ela estava metida e a leva de volta para a terra, sendo recebido com grande festa pelos homens de paz e com profundo pesar com aqueles que lucravam com a guerra. Leia mais AQUI!
O NotaTerapia separou as melhores frases da obra. Confira:
O certo é que sofro quando vocês pedem pão, chamando-me de papai e não tenho em casa nem mesmo um níquel.
Marchem todos por aqui fogosamente, diretos para a liberdade! Ajudemo-nos uns aos outros, gregos de toda parte, agora ou nunca! Chega de campos de batalha! Chega de uniformes militares! Acabar de raiar o dia luminoso de que os traficantes de guerra não vão gostar!
Não sou eu que quero; são as minhas pernas que começam a dançar sozinhas, sem eu sentir.
Jogar as armas fora, é como jogar a velhice fora.
Desde que um graveto crepitou timidamente e um tonel atingido chocou-se violentamente contra outro tonel, não houve mais quem pudesse deter o mal e a Paz desapareceu.
Tudo acaba bem quando os deuses e a sorte querem. Tudo marcha como se deseja e as coisas se encaminham para um ponto certo.
Edição: Coleção Universidade, Edições de Ouro