5 motivos para ler “Freud: A Cura pelo Espírito”, de Stefan Zweig

O escritor austríaco Stefan Zweig (1881-1942), melancólico, hiperativo e sedutor, e Sigmund Freud (1856-1939), criador da psicanálise, mantiveram uma amizade de trinta anos. Ambos judeus seculares e parte da elite intelectual europeia, nutriam profunda admiração mútua. Zweig valorizava Freud por sua criação da psicanálise, uma ferramenta poderosa que a literatura podia explorar; Freud, por sua vez, apreciava a habilidade intuitiva de Zweig em retratar a complexidade da mente humana em seus textos. Após a morte de Freud, em Londres, Zweig pronunciou seu elogio fúnebre.

Este livro reúne três textos de Zweig sobre Freud: um ensaio sobre a vida e obra do psicanalista, extraído de A cura pelo espírito (1931); um artigo sobre O mal-estar na cultura (1930); e o elogio fúnebre de 1939, proferido diante do caixão de Freud. O prefácio de Élisabeth Roudinesco, historiadora e psicanalista, contextualiza a relação entre esses dois grandes pensadores e seus legados.

Três retratos singulares de Freud por Stefan Zweig

Neste volume, o leitor encontrará três textos instigantes do consagrado escritor austríaco Stefan Zweig sobre Sigmund Freud, o criador da psicanálise, escritos que revelam não só o pensamento, mas também o impacto histórico e humano de Freud.

Prefácio de uma das maiores especialistas em psicanálise

A edição conta com um texto introdutório da renomada psicanalista e biógrafa Élisabeth Roudinesco, referência mundial no estudo da psicanálise, que oferece uma leitura contextualizada e enriquecedora da obra.

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Um encontro intelectual entre dois gigantes

Zweig e Freud, contemporâneos e admiradores mútuos, compartilham origens e inquietações: judeus vienenses, exilados pelo nazismo, atentos às forças invisíveis que regem o comportamento humano. A relação entre eles atravessa o livro como uma linha de respeito, afeto e afinidade intelectual.

Um registro histórico e afetivo

Os textos, incluindo um capítulo de A cura pelo espírito (1931), uma crítica ao ensaio O mal-estar na cultura e o elogio fúnebre lido em Londres após a morte de Freud, oferecem ao leitor brasileiro uma rara visão de Freud ainda em vida e recém-falecido, por alguém que o conheceu pessoalmente.

Um livro essencial para interessados em psicanálise e história do pensamento

Além de ser um documento literário e biográfico, a obra é uma porta de entrada para os estudos freudianos, ideal tanto para estudiosos quanto para leitores curiosos pelas interseções entre literatura, psicologia e história.

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