Gregório Duvivier indica 9 livros contemporâneos que tudo mundo deveria conhecer!

Gregório Duvivier tem várias faceta no mundo da arte: é comediante, ator, roteirista, colunista e também escritor e poeta. Com 5 livros publicados, entre eles A partir de amanhã eu juro que a vida vai ser agora (2008), Ligue os pontos – Poemas de amor e Big Bang (2008) e Put Some Farofa (2014), Percatempos (2015), e Caviar é uma Ova (2016), Gregório circula nas artes a partir sempre de sua visão perspicaz, crítica e bem humorada das questões contemporâneas. Isto tudo, obviamente, vem de uma pessoa sempre atenta com as questões de seu tempo e antenada com aquilo que se pensa e se publica pelo país afora. Em seu instagram, Gregório fez uma série de stories em que indica alguns livros contemporâneos que todos deveriam ler.

O NotaTerapia separou estes livros e indica pra vocês.

Veja a lista abaixo, se quiser, veja também em vídeo:

1- O Amor dos Homens Avulsos, de Victor Heringer

No calor de um subúrbio carioca, um garoto cresce em meio a partidas de futebol, conversas sobre terreiros e o passado de seu pai, um médico na década de 1970. Na adolescência, ele recebe em casa um menino apadrinhado de seu pai, que morre tempos depois num episódio de agressão.

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2- A Resistência, de Julián Fuks

“Meu irmão é adotado, mas não posso e não quero dizer que meu irmão é adotado.”, escreve, logo na primeira linha, Sebastián, narrador deste romance. Como em diversas obras que tematizam a Guerra Suja — o regime de terror inaugurado em 1976 na Argentina —, A resistência envereda pela memória pessoal e nacional.

Sebastién é o filho mais novo, e seu irmão adotado, o primogênito de um casal de psicanalistas argentinos que logo buscarão exílio no Brasil. Os pais conhecem bem as teorias sobre filhos adotados e biológicos (Winnicott, em especial), mas a vida é diferente da bibliografia especializada. Cabe então ao narrador o exame desse passado violento e a reescritura do enredo familiar. O resultado, uma prosa a um só tempo lírica e ensaística, lembra belos filmes platinos como O segredo dos seus olhos.

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3- O que é Racismo Estrutural?, de Silvio Almeida

O que é racismo estrutural? traz reflexões inovadoras acerca da construção das noções de raça e racismo. Depois de fornecer argumentos e tecnologias para a escravidão e o colonialismo, tais conceitos desafiam as sociedades contemporâneas como o Brasil, onde crescem anseios por igualdade racial. A indagação central da obra exige resposta complexa, englobando aspectos históricos, políticos, sociais, jurídicos, institucionais. O autor nos convida à sua demonstração, tecida em análises feitas à luz da filosofia, ciência política, economia e teoria do direito. Com escrita sedutora e admirável erudição, Silvio Almeida finca o produtivo conceito de racismo estrutural. Seu livro constitui-se, desde já, em importante referência para a educação antirracista, calcada nos valores da igualdade, liberdade e direito à vida.

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4- A Ditadura é Assim, de Equipo Plantel

O cotidiano de um emburrado Ditador ilustra como funciona a sociedade dentro de um regime autoritário. O propósito deste livro é mostrar o funcionamento e os perigos da ditadura partindo de exemplos simples, a fim de que as crianças compreendam o problemas existentes em um sistema político que privilegia uma única corrente de pensamento em detrimento das outras. Pode haver liberdade ou justiça em uma ditadura? Para quem? Partindo de questões como essas, o texto guia o leitor à conclusão de que falta cidadania a um Estado que não respeita a diversidade do povo que representa.

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5- Calibã e a Bruxa, de Silvia Federici

As acadêmicas feministas desenvolveram um esquema interpretativo que lança bastante luz sobre duas questões históricas muito importantes: como explicar a execução de centenas de milhares de “bruxas” no começo da Era Moderna, e por que o surgimento do capitalismo coincide com essa guerra contra as mulheres

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6- Dívida – Os primeiros 5000 anos, de David Graeber

Estrondoso sucesso nos Estados Unidos e nos vários países onde foi traduzido, Dívida: os primeiros 5.000 anos é não apenas um dos mais importantes livros de história e antropologia econômicas dos últimos tempos, mas também uma obra fundamental para entender o atual estágio do capitalismo. Nele, o antropólogo americano David Graeber apresenta em nova perspectiva a história da dívida e do crédito, bem como da origem do dinheiro. A análise abrangente de Graeber põe em xeque mitos dos estudos econômicos, como o de que o dinheiro teria sido inventado para substituir o escambo. O antropólogo demonstra que, antes mesmo da criação da moeda, existiram civilizações que lidaram com elaborados sistemas de endividamento e comércio. O aparecimento do dinheiro trouxe consequências violentas para as sociedades, e a dívida, antes ligada à reciprocidade e à troca de favores, tornou-se um instrumento de escravização, dominação e guerra – como continua a ser, ainda hoje. Uma fascinante e inédita história da civilização emerge neste livro, com ênfase na dimensão social das relações econômicas e uma crítica radical ao modo como o capitalismo, por meio do endividamento, produz controle e destruição.

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Veja também: 8 poetas e poemas de “É agora como nunca: antologia incompleta da poesia contemporânea brasileira”

7- Fun Home – Uma Tragicomédia Em Família, de Alison Bechdel

Fun Home é um marco dos quadrinhos e das narrativas autobiográficas, além de uma obra-prima sobre sexualidade, relações familiares e literatura. Um labirinto da memória trazido à tona com graça, humor e a força das maiores realizações artísticas. Pouco depois de revelar à família que é lésbica, Alison Bechdel recebe a notícia de que seu pai morreu em circunstâncias que poderiam indicar um suicídio. Nesta aclamada autobiografa em quadrinhos, ela explora a difícil, dolorosa e comovente relação com o pai. A autora retraça também os próprios passos, da criança que cresceu entre os cadáveres da funerária da família à jovem que se encontrou nos livros e na arte. Num trabalho imensamente poderoso e sutil, Bechdel trilha o caminho de sua vida em busca de um pai tão enigmático quanto incontornável.

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8- Como a Democracia Chega ao Fim, de David Runciman

Com leveza e profundidade, David Runciman analisa as ameaças sofridas pela democracia ao redor do mundo. É preciso levar a sério a ideia de que a democracia chegará ao fim. Não será como nos anos 1930 ou 1970, em que foi atacada por irrupções de violência política: somos mais ricos, mais pacíficos e lidamos com dilemas mais complexos. Essa é a opinião de David Runciman, filósofo político e autor de instigantes análises sobre a política contemporânea. Este é seu livro mais preocupado em dialogar com o público geral sobre os recentes eventos históricos.

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9- A Menina da Montanha, de Tara Westove

Tara Westover tinha 17 anos quando pisou pela primeira vez numa escola. Criada nas montanhas de Idaho, nos Estados Unidos, ela cresceu preparada para enfrentar o fim do mundo. Sua casa era praticamente um abrigo antiaéreo com estoque de comida. Tara também nunca foi a um médico. A família vivia totalmente isolada da sociedade, sem ninguém para oferecer uma educação formal, ou para proteger a jovem dos ataques violentos de um irmão mais velho. Quando um dos irmãos da jovem conseguiu chegar à universidade e trouxe notícias da vida além das montanhas, Tara decidiu tentar um novo estilo de vida. Ela aprendeu, de forma autodidata, matemática, gramática e ciência, e conseguiu chegar à universidade, onde estudou psicologia, política, filosofia e história. Sua busca por conhecimento a transformou e a levou para Harvard e Cambridge.

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