“Aquilo Que Eu Nunca Falei” é um livro para quem coleciona palavras não ditas que se entrelaçam aos nós na garganta. Para aqueles que silenciam seus sentimentos e os deixam trancados a sete chaves. Para quem se doou e não recebeu nada em troca. Para quem se arrepende por não ter se doado mais. Para aqueles que não veem limites para os sonhos e, mesmo com medo, jamais pensariam em desistir. Para quem não vê motivos para sorrir hoje, mas acredita que amanhã vai ser melhor. “Aquilo Que Eu Nunca Falei” é para todos aqueles que preferem sentir, ainda que doa, ainda que machuque, porque sabem que sentir, mesmo que em excesso, é melhor do que não ter sentimento algum.
Milena Farias, a gaúcha e autora do seu incrível livro de estreia, (além de publicar seus textos no instagram @aquiloquenuncafalei) deu uma entrevista pra gente falando um pouco sobre a vida, sobre a arte e sobre seu livro.
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NotaTerapia – Em poucas linhas, o que é o seu livro Aquilo que Nunca Falei?
Sou eu em minha mais pura essência. É tudo que guardei durante muito tempo e finalmente criei coragem de colocar pra fora. É a redescoberta de quem fui e sou, a descoberta de quem ainda vou ser. É um abrigo de sentimentos, um refúgio que antes era só meu, e que eu quis compartilhar para que mais pessoas pudessem se refugiar.
N – Quando você começou a escrever e quais as motivações que te levaram a escrever seu livro?
Comecei a escrever estórias quando estava na 4ª série do Ensino Fundamental, e uma professora (beijo Profe Fabi) disse que, se era disso que eu gostava, tinha que correr atrás para publicar, e isso nunca saiu da minha cabeça. Depois que eu comecei a postar os textos no Blog e no perfil do Instagram e recebi um bom retorno, decidi que juntaria os textos em um livro e tentaria a sorte.
N – Qual você acha que é e deveria ser o papel da literatura e das artes no mundo de hoje?
A arte é a saída que encontramos para demonstrar o que sentimos e quem nós somos, é uma forma de deixar nossa marca, mesmo que pequena, no mundo. De passar a nossa mensagem. De dizer “ei, eu estive aqui, eu contribuí ao menos um pouco com tudo isso”. Nos perdemos e nos encontramos na nossa própria arte, tanto quanto na dos outros. Ela é uma forma de escapatória da realidade que muitas vezes não é como gostaríamos que fosse, porque no mundo da arte nada é impossível.
N– Quais os(as) escritores (as) que te marcaram e influenciaram tanto na vida quanto na feitura de Aquilo que Nunca Falei?
Os autores que mais me marcaram foram John Green, principalmente na sua obra “Quem é Você, Alasca?”, Nicholas Sparks, Robyn Schneider em seu livro “No Começo de Tudo”, Sidney Sheldon e Anna Todd, que se tornou um sucesso após publicar em plataformas online e também a Isabela Freitas, rainha do amor-próprio. Minha influência para o “Aquilo Que Nunca Falei” foi o Frederico Elboni, do qual sempre acompanhei o Blog EOH, e acredito que seus livros foram alguns dos grandes responsáveis em abrir espaço para livros de crônicas no cenário literário nacional.
N – Uma coisa que percebo no seu livro é a capacidade de partir de algo particular seu para chegar até um universal de cada um. Como você vê isso em seus textos?
N – Quando você percebeu que os textos esparsos sobre a vida, sobre relacionamentos e sobre as coisas que precisamos superar no nosso caminho dariam um livro?
N – A gente percebe que no começo do livro você estava na fase final de um relacionamento e na fase inicial de outro momento da sua vida. Como foi essa transição em sua vida e como ela ajudou a formar quem você é hoje?
Foram, na verdade, dois finais de duas coisas que não passaram do “quase”. E, ainda no meio disso, eu havia descoberto que não queria mais cursar determinado curso na faculdade e nem continuar no emprego relacionado a ele. Minha mente estava um verdadeiro turbilhão de dúvidas e incertezas. Então, quando voltei a reescrever, tudo fez sentido de novo, me reconectei comigo mesma e dediquei muito tempo apenas a mim e a minha paixão por escrever.