[Postado em publico.pt, por Joana Amaral Cardoso]
É uma lista alfabética e não numérica, mas que quer escolher os títulos mais relevantes para a arte e para a cultura nas diferentes telas – o American Film Institute já escolheu os seus melhores de 2017 e mistura o mais pop com o autoral, mas diz querer sobretudo celebrar o que une o público “numa altura em que o mundo parece ser definido pela divisão”. E por isso distribui-se entre blockbusters como Mulher-Maravilha ou Game of Thrones e fenômenos críticos como Lady Bird – A Hora de Voar ou The Handmaid’s Tale, o Spielberg de The Post: A Guerra Secreta, o terror de tom racial de Corra! ou as famílias de This is Us.
Todos os anos, o AFI reúne júris para cada uma das áreas, compostos por membros do próprio instituto mas também atores, realizadores, críticos ou acadêmicos. Este ano fizeram parte do júri atrizes como Jamie Lee Curtis e Halle Berry ou o cineasta Judd Apatow, bem como o historiador de cinema Leonard Maltin. A lista, que reflete o que o instituto sublinha que será a cerimônia de homenagem aos escolhidos de 2017 com o seu ambiente “não competitivo”, tem como objetivo mostrar o cinema e a televisão que mais contribuem para o desenvolvimento do setor. “Que deixem marca na sociedade americana”.
“Numa altura em que o mundo parece definido pela divisão, os contadores de histórias unem-nos”, diz o presidente do AFI, Bob Gazzale, citado num comunicado da instituição datado de quinta-feira. Elogia os autores e protagonistas deste ano como aqueles que “no fim nos lembram do nosso batimento cardíaco comum”. O AFI entregará ainda um prêmio especial de reconhecimento à exaustiva série documental de Ken Burns para a estação pública PBS, The Vietnam War. (Como nota a Hollywood Reporter, em 2015 a votação do júri foi adiada para dar tempo ao júri para ver Star Wars: O Despertar da Força, sendo que este ano, com novo capítulo da popular saga a estrear-se dentro de uma semana, o franchise fica em branco na lista.)
Os filmes do ano do AFI
Doentes de Amor, de Michael Showalter
Me Chame Pelo Seu Nome, de Luca Guadagnino
Dunkirk, de Christopher Nolan
Projeto Flórida, de Sean Baker
Corra!, de Jordan Peele
Lady Bird – A Hora de Voar, de Greta Gerwig
The Post: A Guerra Secreta, de Steven Spielberg
A Forma da Água, de Guillermo del Toro
Três Cartazes à Beira da Estrada, de Martin McDonagh
Mulher-Maravilha (Mulher-Maravilha), de Patty Jenkins
As séries do ano do AFI
Big Little Lies (HBO)
The Crown (Netflix)
Feud: Bette and Joan (FX)
Game of Thrones (HBO)
The Good Place (Netflix)
The Handmaid’s Tale (Hulu)
Insecure (HBO)
Master of None (Netflix)
Stranger Things 2 (Netflix)
This is Us (Fox Life)
Fonte: https://www.publico.pt/2017/12/08/culturaipsilon/noticia/historias-que-nos-unem-dunkirk-lady-bird-mulhermaravilha-guerra-dos-tronos-ou-handmaids-tale-nos-melhores-de-2017-1795369
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