REI JORGE IV
Raynham Hall é uma propriedade palaciana em Norfolk, Inglaterra, com um passado bem assustador: ela é supostamente assombrada por um fantasma conhecido como a “Dama em Castanho” – e dizem que o Rei Jorge IV a viu com os próprios olhos.
A Dama em Castanho (que recebe o nome por causa de seu vestido de brocado marrom) tornou-se mundialmente famosa em 1936, depois que fotógrafos da revista Country Life supostamente tiraram uma foto dela flutuando pelas escadas em Raynham Hall. Acreditam que seja o espírito de Dorothy Walpole, a irmã do primeiro primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Robert Walpole.
Uma importante família nobre chamada Townshends construiu Raynham Hall em 1620, e um membro do clã – Charles Townshend, secretária de Estado britânica do século 18 – casou-se com Dorothy Walpole. Havia rumores de que o casamento era ruim e, em 1726, Dorothy morreu em torno dos seus 40 anos de varíola, segundo relatos.
Mas um conto alternativo diz que Townshend a empurrou escada abaixo (a grande escada da entrada), quebrando seu pescoço. Outro conto afirma que ela morreu de coração partido.
A lenda de Norfolk diz que quando o rei Jorge IV era o jovem príncipe de Gales, ele dormiu no quarto do palácio e acordou ao ver “uma pequena senhora toda vestida de marrom, com cabelos desgrenhados e um rosto de palidez absurda. “O futuro rei deixou Raynham Hall imediatamente, e jurou que nunca mais passaria outra hora na casa amaldiçoada outra vez.
SIR ARTHUR CONAN DOYLE
No auge da fama de Arthur Conan Doyle, autor de Sherlock Holmes, houve uma obsessão quase que doentia com o paranormal. Ele acreditava em fantasmas, escrevia livros sobre espiritualismo e seres mitológicos, e chegou a frequentar sessões espíritas. Sir Arthur não acreditava que ele próprio possuísse poderes sobrenaturais, mas, em seu livro The Edge of the Unknown, de 1930, ele descreveu várias chances que teve de contato com espíritos.
Num caso, Sir Arthur descreveu acordar “com a consciência clara de que havia alguém no local e que a presença não era deste mundo”. Seu corpo estava paralisado, mas ainda podia ouvir passos ecoando pela sala. Então, Sir Arthur disse que sentiu uma presença repousar sobre seu corpo e a ouviu sussurrar: “Doyle, venho pedir-lhe que me desculpe.” Momentos depois o misterioso visitante desapareceu e Sir Arthur conseguiu se mover.
A esposa de Arthur dormiu durante todo o ocorrido, mas ele estava convencido de que a experiência não tinha sido um sonho. Ele acreditava que o fantasma era um “certo indivíduo a quem eu tentava dar consolo psíquico quando estava perdido na vida”. O homem recusou a oferta de Doyle “com algum desprezo” e morreu pouco depois. “Pode muito bem ser o desejo de expressar arrependimento “, escreveu Doyle. Quanto à paralisia do sono, o autor acreditava que o espírito precisava emprestar o poder de uma pessoa viva para aparecer no mundo físico.
STING
Os fãs de Sting sabem que não é estranho ele cantar sobre fantasmas. Mas em algumas entrevistas, o ex-cantor do The Police afirmou ter visto um.
No momento que viu a assombração, Sting era pai de filhos pequenos e morava numa mansão inglesa do século XVI. O músico recordou em uma entrevista de 2009 com a Rádio BBC que acordou com uma sacudida às 3 da manhã. Ele olhou para o canto do quarto e pensou que viu Trudie (sua esposa) de pé ali com um filho em seus braços, olhando para ele.
Sting então virou-se e percebeu que Trudie ainda estava na cama. “De repente tive esse arrepio terrível”, disse ele, “e Trudie acordou e sussurrou: ‘Meu Deus, quem é?’ ela também estava vendo a mulher com a criança no canto do quarto.”
A figura fantasmagórica desapareceu, mas os encontros assustadores de Sting estavam longe de terminar: “Muitas coisas aconteceram naquela casa, muitos objetos voadores e vozes e coisas estranhas, bem estranhas, aconteceram”, disse ele. “Quando você vive em uma dessas casas antigas, você obtém a energia de lá”.
ATENODORO DE TARSO
Os historiadores se lembram do professor e escritor romano Plínio, o Jovem por seu relato dramático de primeira mão sobre a erupção do Monte Vesúvio em 79 AC, mas Atenodoro também pode contar uma boa história (de fantasmas). Cerca de 100 AC, o escriba escreveu uma carta relatando o tempo que o filósofo estoico grego Atenodoro de Tarso ficou numa casa mal-assombrada.
“Havia em Atenas uma casa, grande e espaçosa, que tinha uma má reputação como se estivesse cheia de pestilência”, começa o conto. “No meio da noite, um barulho era frequentemente ouvido, lembrando o choque de ferro que, se você escutasse com atenção, soava como o chocalhar de correntes. O ruído pareceria estar a uma certa distância, mas começaria a aproximar-se… mais perto … e mais perto. Imediatamente depois disso, um espectro apareceria na forma de um homem idoso, esquelético e miserável, com cabelos eriçados e uma barba longa, e sacudindo as correntes em suas mãos e pés enquanto se movia.”
A casa foi eventualmente abandonada, permaneceu vazia até Atenodoro chegar à cidade. Ele considerou comprá-la, mas desconfiava do seu preço tão baixo. O filósofo logo descobriria que a casa estava assombrada – mas, surpreendentemente, isso o fazia querer comprá-la ainda mais.
Atenodoro comprou a casa, mudou-se e ficou até tarde trabalhando todos os dias, esperando encontrar o fantasma. Finalmente, uma noite, ouviu o chocalho de correntes, olhou para cima e viu o espírito do velho logo à sua frente.
O filósofo fingiu ignorar o fantasma, mas a alma impaciente acenou forte para Atenodoro, como se ordenando que ele se levantasse. Assim ele fez, e o velho desapareceu. Mas no dia seguinte, Atenodoro pediu para ser cavado o local exato em que o fantasma desaparecera. Lá, ele encontrou um velho esqueleto vestido com correntes.
Os ossos receberam um bom enterro, e o fantasma nunca assombrou Atenodoro – ou qualquer outro cidadão de Atenas – novamente.
É interessante observar que o relato mostra a preocupação com o corpo que os gregos antigos tinham; o de ter um enterro digno, para ser mais exato. Por isso o caso pode ser visto mais como uma parábola, do que um relato.
DAN AYKROYD
As experiências de Dan Aykroyd com espíritos não se limitam aos Caça-Fantasmas. Em uma entrevista de 2013 à Esquire, ele afirmou ter morado uma vez numa estadia em Hollywood que foi assombrada pelo cantor Cass Elliot, do grupo The Mamas & Papas, juntamente com outro fantasma de um homem enterrado sob a encosta ao lado da casa.
“Eu tive várias experiências”, disse Aykroyd. “Eu vi coisas movendo-se em nosso balcão, e portas abrindo e fechando. A equipe também teve experiências, contato direto, com toques físicos! E depois que viravam não encontravam ninguém.”
Por mais absurdo que pareça, um dia, Aykroyd afirmou que um dos dois fantasmas se arrastou na cama com ele enquanto estava tirando uma soneca. Ele acordou “em transe” e percebeu que havia fechado a porta do quarto. Então o ator viu “uma depressão no colchão, como se alguém estivesse lá”, ele disse, e já que não tinha medo de fantasma nenhum, Aykroyd decidiu se aconchegar com o espírito em vez de gritar por socorro.
Fontes:
http://mentalfloss.com/article/87609/6-famous-figures-past-and-present-who-claimed-have-encountered-ghosts
The Mammoth Book of True Hauntings
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