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Literatura

O discurso do escritor Ian McEwan sobre liberdade de expressão

por Jornal Nota 6 de setembro de 2017
por Jornal Nota 6 de setembro de 2017 0 comentário

Ian McEwan é conhecido como um dos maiores romancistas britânicos vivos. Na vida pública, porém, podemos encontrá-lo frequentemente falando sobre liberdade de expressão.
Em 2015, Ian foi convidado pelo Colégio Dickinson, do estado americano da Pensilvânia, para fazer um discurso aos formandos daquele ano. O Notaterapia, através de seu colaborador Fernando Buzinari, procurou fazer uma tradução modesta para compartilhar com os leitores o deslumbrante discurso do romancista. Acompanhem abaixo:
 
Meus mais sinceros parabéns a todos os formandos aqui. Vocês conseguiram. Vocês têm uma graduação de uma genuína e excelente instituição. Muita leitura, escrita e repouso na cama (pensando, é claro). E agora vocês estão em um dos cumes da vida. Como sabem, há apenas uma saída do topo – mas isso já é outra história. Não sejam pegos por aqueles que dirão que a vida é curta. Ela é extraordinariamente longa. Eu tinha 20 anos quando minha mão me surpreendeu dizendo, sabiamente: ‘Eu daria tudo para ter quarenta e cinco de novo’. Quarenta e cinco já me soava como velho na época. Agora eu sei o que ela quis dizer. A maioria de vocês tem mais de 20 anos antes de chegar ao topo. Com a exceção de uma guerra nuclear mundial ou a catastrófica colisão de um meteoro, uma minoria substancial de vocês terá um dedinho passando pela porta do próximo século – um dedo bem enrugado e artrítico, mas o mesmo dedo que têm agora. Vocês tem anos e anos guardados no banco – mas não se preocupem, não vim aqui para dizer como gastá-los.
Ao invés disso, eu gostaria de compartilhar alguns pensamentos com vocês sobre liberdade de expressão (e expressão aqui inclui ler e escrever, ouvir e pensar) – liberdade de expressão – o sangue vivo, a condição essencial da educação liberal que vocês acabaram de receber. Vamos começar com um ponto positivo: há provavelmente mais liberdade de expressão, de pensamento e de questionamento na Terra hoje do que em qualquer momento prévio recordado na História (mesmo tendo em conta a era de ouro dos assim chamados filósofos ‘pagãos’). E vocês vieram de um tempo e de um país onde a garantia da liberdade de expressão na Primeira Emenda não é uma frase vazia, como em muitas constituições, mas uma realidade viva.
Mas liberdade de expressão estava, está e sempre estará sob ataque – da direita, da esquerda, do centro. Ele virá sob seus pés, dos extremos da religião, assim como de ideologias. Nunca é conveniente, em especial para o poder vigente, ter muita liberdade de expressão voando pelo ar.
As palavras associadas a Voltaire (provavelmente mais seus sentimentos, não uma frase sua) permanecem cruciais e nunca devem ser esquecidas: Discordo do que dizes, mas irei defender até a morte o seu direito de dizê-lo. É raramente apropriado suprimir a fala daqueles de quem você discorda. Como meu saudoso amigo Christopher Hitchens costumava dizer, quando você encontrar um crente da terra plana ou um criacionista, pode ser útil para relembrar por que você acha que a terra é redonda ou mesmo se você consegue defender a seleção natural. Por este motivo, é um princípio pobre, adotado em alguns países civilizados, prender os que negam o holocausto ou os massacres armênios, por mais repudiáveis que eles possam ser.
É válido lembrar isso: liberdade de expressão sustenta todas as outras liberdades que gozamos. Sem liberdade de expressão, a democracia é um fingimento. Todas as liberdades que temos ou queremos ter (do habeas corpus ao processo, do sufrágio universal às assembleias, das uniões representativas, da igualdade de sexos, das preferências sexuais, dos direitos da criança e dos animais e de uma lista que aumenta) tiveram que ser livremente pensadas e faladas e escritas para existir. Nenhum único indivíduo pode gerar direitos sozinho. O processo é cumulativo. Foram contextos históricos de relativa liberdade de expressão que tornaram possíveis os trabalhos daqueles que estavam determinados a estender aquela liberdade. John Milton, Tom Paine, Mary Wollstonecraft, George Washington, Thomas Jefferson, John Stuart Mill, Oliver Wendell Holmes – a chamada é longa e emérita – e por isso uma educação liberal em artes é tão vital para a cultura com a qual vocês estão prestes a contribuir.
Entrem numa grande jornada por essas costas, como estou certo de que muitos de vocês farão, e vocês encontrarão a liberdade de expressão sob graves condições. No Oriente Médio quase inteiro, liberdade de expressão é passível de punição ou morte por governos, grupos locais ou indivíduos motivados. O mesmo é verdade em Bangladesh, no Paquistão, e através de grande parte da África. Nesses últimos anos, o espaço público para liberdade de expressão na Rússia tem encolhido. Na China, o Estado monitora a liberdade de expressão numa escala industrial. Para analisar diariamente apenas a internet, o governo chinês emprega um tanto de cinquenta mil burocratas – um nível de repressão ideológica imprecedente na História.
Paradoxalmente, o mais importante de tudo é cuidar da liberdade expressão onde quer que ela se desenvolva. E nenhum lugar a tem com mais zelosa guarda que sob a Primeira Emenda da Constituição dos EUA. Por isso tem sido tão custoso ultimamente, quando vimos montantes de escritores americanos publicamente se desassociando de um baile de gala da PEN para honrar os jornalistas assassinados da revista satírica francesa, Charlie Hebdo. A PEN americana existe para defender e promover liberdade de expressão. Quão decepcionante é que tantos autores americanos não conseguiram apoiar com coragem os colegas escritores e artistas numa época de tragédia. A revista tem sido mordaz sobre racismo. Também tem satirizado religiões organizadas e políticos e pode não ser do seu gosto – mas é aí que você deve lembrar seu próprio Voltaire.
Os escritórios da Hebdo foram bombardeados em 2011, mas os jornalistas continuaram. Eles receberam ameaças de morte constantes – e eles continuaram. Em janeiro, nove colegas foram assassinados e baleados em seus escritórios – o trabalho continuou e dentro de dias eles haviam escrito um editorial cuja capa perdoava os culpados. Tou est pardonne, tudo está perdoado. Tudo isso enquanto nos EUA e no Reino Unido uma ameaça por telefone pode ser o bastante para interromper uma editora a pleno vapor.
O ataque à Charlie Hebdo veio de religiosos fanáticos cujas ligações se tornaram claras quando uma das cúmplices caminhou da França e atravessou a Turquia até o ISIS na Síria. Lembrem-se, isso é uma forma de fanatismo cujas vítimas, através da África e do Oriente Médio, são em sua maioria muçulmanas – muçulmanos gays, feministas, reformistas, blogueiros, ativistas de direitos humanos, dissidentes, apóstatas, romancistas e cidadãos comuns, incluindo crianças, assassinadas ou sequestradas em suas escolas.
Há um fenômeno na vida intelectual que eu chamo de pensamento bipolar. Não vamos apoiar Charlie Hebdo porque pode parecer que estamos endossando a “guerra ao terror” do George Bush. Isso é uma forma sufocante de tribalismo intelectual e uma maneira pobre de pensar por si mesmo. Como um amigo romancista alemão escreveu para mim, angustiado, sobre o problema do PEN: “São os anos setenta de novo: Não vamos apoiar os dissidentes russos, porque poderá ser ‘aplauso para o lado errado.’” Que frase terrível.
Mas note o final do caso Hebdo: a festa de gala seguiu adiante, os jornalistas sobreviventes receberam um estrondosa e prolongada ovação da PEN americana.
Timothy Garton Ash nos lembra em seu novo livro sobre liberdade de expressão que “A Suprema Corte dos EUA tem descrito a liberdade acadêmica como ‘uma preocupação especial da Primeira Emenda’.” Preocupante também, então, é o caso de Ayaan Hirsi Ali, uma ex-muçulmana e forte crítica ao Islã – crítica demais para alguns. Sendo um vítima, ela tem feito campanha contra a mutilação genital. Ela tem feito campanha pelos direitos das mulheres muçulmanas. Num livro recente, ela argumentou que para o Islã conseguir se adaptar ao mundo moderno, ele precisa repensar suas atitudes em relação à homossexualidade, à interpretação do Corão como palavra literal de Deus, à blasfêmia, à severa punição daqueles que querem abandonar a religião. Contrários ao que alguns sugerem, argumentos assim não são racistas, nem tampouco feitos por ódio. Mas ela tem recebido ameaças de morte. Crucialmente, em muitos campi americanos ela não é bem-vinda; e, inclusive, Brandeis retirou sua oferta de grau honorário. Nós queremos respeito fluindo em todas as direções. Mas religião e ateísmo, e todos os pensamentos, todos os grandes que clamam a verdade, devem estar abertos a críticas, sátiras e até mesmo, às vezes, a deboche. Certamente nós não esquecemos as lições do caso Salman Rushdie.
A intolerância acadêmica de expressões inconvenientes dificilmente é nova. Nos anos 60, minha própria universidade barrou um psicólogo por promover a ideia de componentes hereditários para a inteligência. Nos anos 70, o grande biólogo americano E. O. Wilson foi silenciado por sugerir um elemento genético no comportamento social humano. Como me lembro, ambos foram chamados de fascistas. As ideias desses homens não se encaixaram nas ideologias predominantes, mas suas visões são inquestionáveis hoje.
Numa maior abrangência: a internet tem, é claro, provido extraordinárias possibilidades para a liberdade de expressão. Ao mesmo tempo, ela tem nos levado a algumas dificuldades e terrenos inesperados. Ela tem levado ao lento declínio dos jornais impressos locais, e então removido


uma cética e conhecedora voz das políticas locais. Privacidade é um elemento essencial da liberdade de expressão; os arquivos de Snowden revelaram um extraordinário e desnecessário nível de vigilância de e-mails por agências do governo. Outro elemento essencial para a liberdade de expressão é acesso à informação; a internet tem concentrado um grande poder sobre esse acesso nas mãos de companhias privadas como Google, Facebook e Twitter. Nós temos que ter cuidado para que tanto poder não seja abusado. Enormes companhias farmacêuticas têm sido conhecidas por reter informações de pesquisa vitais para o interesse público. Em outra escala, a morte de jovens negros sob custódia policial pode ser vista como uma sanção última contra a liberdade de expressão. Assim também são a pobreza e os escassos recursos educacionais.
Todos esses tópicos precisam do material de homens e mulheres com uma educação artística liberal e vocês, formandos, estão bem colocados para formar suas próprias conclusões. E talvez vocês possam concluir que liberdade de expressão não é simples. Nunca é algo absoluto. Nós não damos espaços para proselitismo de pedófilos, para racistas (e lembrem-se, raça não é igual a religião) ou para aqueles que desejam incitar violência contra outrem. A hipótese de Wendell Holmes de “gritar incêndio num teatro lotado” é ainda relevante. Mas pode ser um pouco fácil demais às vezes confundir argumentos que você não gosta com “discurso de ódio” ou reclamar que aquilo ou aquele enunciador o faz sentir-se “desrespeitado”. Se sentir ofendido não deve ser confundido com um estado de graça; é o preço ocasional que todos nós pagamos por viver numa sociedade aberta. Ser robusto não é lá algo ruim. Antes engaja, com argumentos – não com banimentos e certamente não com armas – ou, como um professor americano e muçulmano disse recentemente nas orações de sexta, ignora toda a questão.
Enquanto pensam sobre esses tópicos, eu espero que vocês se lembrem de seu tempo em Dickinson e dos romances que vocês tenham lido aqui. Isso os colocará, espero, na direção da liberdade de pensamento. O romance como gênero literário nasceu do Iluminismo, da curiosidade e do respeito sobre o individual. Suas tradições se impelem para o pluralismo, a abertura, o desejo empático de habitar a mente dos outros. Não há um único homem, mulher ou criança na Terra cuja mente o romance não possa reconstruir. Sistemas totalitários estão certos em relação a seus estreitos interesses quando prendem romancistas. O romance é, ou pode ser, a expressão última da liberdade de expressão.
Eu espero que vocês usem sua refinada educação liberal para preservar às futuras gerações a beleza e preciosa, ainda que estranha, algumas vezes inconveniente e mesmo ofensiva cultura de liberdade de expressão que nós temos. Carreguem com vocês essas celebradas palavras de George Washington: “Se a liberdade de expressão for levada embora, nós podemos então, mudos e silenciosos, ser levados como ovelhas para o abatedouro.”
Nós estamos certos de que a Dickinson não os preparou para serem ovelhas. Boa sorte, formandos de 2015, em qualquer escolha que vocês façam em suas vidas.

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