O Mito da Caverna ou Alegoria da Caverna, de Platão, está no livro VII da República, obra sobre o que seria a formação de um Estado ideal. É nesta alegoria que a noção de idealismo se configura de forma mais direta, pois caracteriza o nosso mundo – o mundo sensível – como uma espécie de lugar de mera contemplação do “mundo das ideias”, fazendo do real apenas um simulacro, uma cópia deste lugar das essências, chamado de “mundo inteligível”, ou, nas palavras de Sócrates:
“Quanto a mim, a minha opinião é esta: no mundo inteligível, a ideia do bem é a última a ser apreendida, e com dificuldade, mas não se pode apreendê-la sem concluir que ela é a causa de tudo o que de reto e belo existe em todas as coisas; no mundo visível, ela engendrou a luz; no mundo inteligível, é ela que é soberana e dispensa a verdade e a inteligência; e é preciso vê-la para se comportar com sabedoria na vida particular e na vida pública.”
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O NotaTerapia separou alguns vídeos em que podemos refletir mais sobre o Mito da Caverna. Confira: