A escritora Adriana Moro participa da Flip 2025 com o lançamento do romance “Não me chame de mãe” (Uruatu), um livro que traz um relato visceral sobre maternidade, abandono e resistência.
Entre os dias 31 de julho a 02 de agosto a autora estará em Paraty para o lançamento de “Não me chame de mãe”: no dia 01/08, das 12h às 14h, na Casa Escreva Garota (Travessa Gravatá, 56 C/D), e no dia 02/08, das 14:30h às 15:30h, na Casa Uruatu (Rua do Comércio, 33) .
Também na Casa Escreva Garota, no dia 02 de agosto, das 8h às 9:30h, Adriana conversa sobre a temática “Literatura e as maternidades possíveis” com a escritora e poeta Priscilla Navas.
Sobre o livro:
Em “Não me chame de mãe”, a escritora Adriana Moro mergulha na dura realidade de uma mulher que se vê sozinha para enfrentar os desafios da maternidade durante a pandemia de Covid-19. O livro, que já nasce impactante, desconstrói a visão romantizada da maternidade ao narrar, de forma crua e sensível, a luta de uma jovem mãe sem renda, sem rede de apoio e com uma filha recém-diagnosticada no espectro autista.
O abandono do companheiro, a dificuldade em suprir as necessidades básicas e a pressão emocional de cuidar de uma criança neurodivergente em meio ao isolamento social são temas que atravessam a obra, tornando-a uma leitura urgente e necessária.
Adriana Moro constrói um enredo que não só documenta a rotina de muitas mulheres invisibilizadas pela sociedade, mas também convida o leitor a refletir sobre o peso da solidão e do julgamento que recai sobre as mães solo.
Mais do que um romance, “Não me chame de mãe” é um choque de realidade, um convite à empatia e uma voz para tantas histórias que nunca são contadas.
Sobre a autora:
Adriana Moro é enfermeira, escritora e pesquisadora, com uma trajetória sólida na área da Saúde Pública e Políticas Públicas. Pós-doutora em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/FIOCRUZ) e doutora em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com estágio doutoral no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Portugal. Possui mestrado em Desenvolvimento Regional e Políticas Públicas e diversas especializações, incluindo Enfermagem com Ênfase em Cuidados Intensivos Neonatais, Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria e Acupuntura.
Com 22 anos de experiência na área da saúde, atuou em Saúde Pública, Saúde da Criança e do Adolescente, Saúde Mental, Terapias Integrativas e Complementares e Políticas Públicas. Atualmente, é colaboradora da Secretaria Municipal de Saúde de Mafra-SC, onde coordena o CAPS I Casa Azul, e membro do Grupo de Pesquisa Política, Avaliação e Gestão em Saúde da UFPR. Integra a Associação Brasileira de Saúde Mental (ABRASME) e atua como curadora do Projeto IdeiaSUS Fiocruz.
Na literatura, Adriana traz um olhar sensível e aprofundado sobre as complexidades da vida cotidiana. Seu primeiro romance, “Não me chame de mãe”, se destaca pela força narrativa e pela capacidade de provocar reflexões profundas no leitor.