Os 3 melhores poemas de Paul Heyse

Você conhece os melhores poemas de Paul Heyse? Paul Johann Ludwig von Heyse foi um escritor alemão. Ele nasceu em Berlim, 15 de março de 1830 e morreu em Munique, 2 de abril de 1914. Figura dominante entre os escritores alemães da época. Nobel pelo seu “homenagem à arte consumada, permeada de idealismo, que demonstrou durante sua longa e produtiva carreira como poeta lírico, dramaturgo, romancista e escritor de contos de renome mundial.”


O NotaTerapia separou os melhores poemas do poeta. Confira:

SE O AMOR TE ATINGIU
Reinhart Buyno

Se o amor te atingiu
tranqüila entre buliçosa gente
numa nuvem dourada segues para frente
imune, guiada por Deus.

Parecendo estar sem rumo
deixas teu olhar vagar em volta
e a seus prazeres a distante escolta
–governada por um só desejo.

Em vão negando, contestarias,
assim, timidamente, em si mesma encantada,
que, neste instante, a coroa da vida
resplandecendo, enfeita tua fronte.

Leia também: “As vinte mil léguas de Charles Darwin”: o livro do podcast de divulgação científica

Em uma hora

Resista e espere dignamente!
em uma hora
seu quarto será o sol inteiro.
Na primeira, onde pendem os sinos,
depois de muito tempo a faísca diminuiu
vai até a janela do vigia
que vive sozinho à noite
a tempestade de sinos, às vezes com medo,
mas ele é confortado pela luz do sol matinal.

Quem construiu em ruas profundas,
barracos e barracos que ousaram se curvar
os sinos nunca o assustaram,
o trovão nunca o perturbou
embora seu final de manhã fosse cinza.

Alto e baixo tem alegria e tristeza
diga a ele da inveja idiota
de outras misérias há outras delícias.

Resista e espere dignamente!
em uma hora
seu quarto será o sol inteiro.

Caminho para casa

Há uma casa no jardim,
fresco por um bosque aberto.
em todas as minhas viagens
Eu tenho saudades da minha casa
onde doce soou
O canto dos pássaros,
como riso floral ao redor!
como nós partimos
subindo-
Agora estou com medo de voltar

Na casa há apenas um,
tão alto e arejado, tão brilhante e puro

qualquer raio de sol
a casa o mata às pressas.
que som engraçado
canção infantil,
não havia canto sem jogos;
lá encontrei meu descanso
para o último dia-
Agora não há nenhuma porta para eu abrir.

Um nome veio para a casa
Longe de todos os lábios e continuou,
tinha uma violência maravilhosa, como uma palavra mística.
em cada boca
um sorriso,
que nome de primavera-
cale-se agora
Ordem fantasmagórica,
e quem disser, pare de rir.

Fonte:
https://www.revistas.usp.br/clt/article/view/49352/53433
https://www.escritas.org/pt/paul-von-heyse
https://circulodepoesia.com/2016/05/dossier-de-poetas-nobel-paul-von-heyse-1910/

Related posts

14 curiosidades sobre a atriz Fernanda Montenegro

10 livros indicados por Zeca Baleiro

Carla Madeira cita as 3 melhores leituras do ano