A comunidade ribeirinha da Amazônia ganhará até o final do ano uma biblioteca comunitária flutuante. O Atelier Marko Brajovic, responsável pela idealização, teve a colaboração da própria comunidade para colocar em prática o projeto. Aliando sustentabilidade e educação ambiental, a biblioteca beneficiará aproximadamente 2000 habitantes, grande parte crianças, que vivem nas proximidades do Lago Mamori, na Floresta Amazônica.
A proposta é uma infraestrutura simples, utilizando materiais locais, recicláveis e que não agridem o ecossistema amazônico. Além disso, novas técnicas de flutuação serão agregadas para permitir a adaptação na água.
Devido à dificuldade de mobilidade da população, feita principalmente de forma fluvial, a iniciativa tem como objetivo facilitar o acesso das crianças à educação e estimular o hábito da leitura nos adultos.
Os primeiros 200 livros serão doados pela ONG Vaga Lume e a previsão é de que a cada ano 100 novos exemplares sejam adicionados à coleção. O espaço contará com uma seleção de livros sobre a preservação cultural e natural, a ecologia, o tratamento de resíduos sólidos e a reciclagem.
O projeto tem a parceria do programa do Goethe Institut e Prince Claus Fund e a colaboração da bióloga e biomimetista Alessandra Araújo, do Bio-inspirations, da Nacho Marti.
Com a pandemia, a construção teve que ser adiada. Parte da estrutura já foi montada e a nova previsão é de que esteja pronta em novembro deste ano.
Confira algumas imagens: