50 teorias de fãs que vão arruinar sua inocência – Parte II

Matéria por Guilherme Carmona 

Cada época tem seus altos e baixos em nossa memórias afetivas. Por exemplo, como membro da geração de 90, o autor deste post pode dar um pitaco e dizer que a década pode ser dividida em duas realidades distintas: uma, sombria e pouco comentada, foi o apogeu dos cortes tigelinha, da necessidade de rebobinar fitas, do massacre em Ruanda, dos Disc-man que paravam de tocar sem motivo algum, do surgimento de Macarena e outras aberrações. O outro lado da história, aquele do qual as crianças dos anos 90 se orgulham, é ter presenciado o surgimento de jogos, filmes e desenhos infantis que até hoje marcam os papos nostálgicos dessa geração. Será mesmo que alguém, conscientemente, gostaria de remexer o passado e macular uma área do cérebro reservada à inocência e à ternura?

Bem, vasculhamos fóruns e páginas da Internet pesquisando o maior número de groselha possível sobre teorias de fãs. Desenhos, filmes, cultura pop e videogames de diversas épocas, nada foi poupado. Muitas teorias são absurdas demais ou bizarras demais para serem aceitas, mas ainda assim permitem olhar as coisas sob outra perspectiva. Outras são um convite sagaz à reflexão. Porém, um alerta: o que algumas teorias têm de interessantes, também têm de profundamente perturbadoras. Aliás, por experiência própria, garanto que a grande maioria delas não fará bem pra você.

*O NotaTerapia separou a matéria em duas partes para facilitar a visualização. Você pode conferir a parte I aqui!

26 – Os Flintstones e os Jetsons são contemporâneos, mas de classes sociais distintas

Chega a hora do Apocalipse, e o que resta da terra precisa ser reconstruído. Aqueles com dinheiro o bastante reconstroem o mundo acima das nuvens tóxicas. Os outros, num cenário pós-apocalíptico, tentam começar do zero com os materiais disponíveis: predominantemente pedras. A radiação resultante do apocalipse gera mutações na fauna e flora, tornando-as semelhantes à vida da pré-história. Ao menos, é a única explicação possível para os Flintstones comemorarem o Natal.

27 – A maleta em Pulp Fiction contém a alma de Marcellus Wallace

Antes de receber a mala de Jules e Vincent, Marcellus fala num tom muito baixo e quase sem emoção. Assim que você o vê mais tarde no filme, pode imediatamente notar que sua voz está maior e com mais emoção, que ele é expressivo, maldoso e é mais parecido consigo mesmo. Outra teoria dá conta de que o que há na mala são os diamantes de Cães de Aluguel.

28 – Bob Esponja é um O.B.

Sério, acho que a mente doentia por trás dessa ganhou o Oscar do Absurdo. Ele está num lugar chamado Fenda do Bikini, “do outro lado da cidade” está a garota Sandy Cheeks, que em livre tradução pode aludir a um bumbum cheio de areia. Em seu local de trabalho, Bob Esponja tem de conviver com Lula Molusco, uma lula que se assemelha bizarramente a um pênis gigante, que não gosta de ficar por perto do Bob Esponja e que tenta ser bom no que faz mas nunca tem um desempenho satisfatório, não importa o quanto pratique na sua casa. Patrick, a estrela, é uma tatuagem próxima, e o Plâncton é um homenzinho pequeno e inseguro que quer, a qualquer custo, bolar um plano para ter o “Siri Cascudo” para si.

29 – 2001 pode ser entendido como uma metáfora da criação humana

Este filme é tão bom e dá margem a tantas interpretações interessantes que metade desta lista seria facilmente ocupada com elas, mas esta que li e ouvi algumas vezes realmente ficou comigo.

A nave Discovery representa um pênis

Os cientistas representam esperma

Os Escape pods representam o sêmen

Muitos cientistas (sêmen) morrem na jornada. Apenas um sobrevive.

O monolito representa a vagina.

A sequência do portal estelar representa o processo de fertilização

A sala da renascença representa o útero

O esperma se transforma numa criança

A criança sai pelo mesmo lugar que entrou, a vagina (monolito)

A sala é decorada com arte da Renascença porque a palavra Renascença significa… renascimento.

30 – O relato de Rose em Titanic não é tão confiável assim…

Basicamente a teoria defende que os personagens de Titanic não são quem Rose nos faz pensar, e sim reminiscências de sua memória: repare que todo mundo é retratado como totalmente bom ou totalmente mau. Talvez Jack fosse apenas um cara bacana, e seu noivo um sujeito um pouco menos bacana. Repare que os personagens pobres são sempre retratados como boêmios dançadores bem humorados com sotaques divertidos, e os ricos como babacas materialistas esnobes e manipuladores.

Quase todos que morreram são lembrados de forma amável por Rose, enquanto aqueles que sobreviveram não prestam, como se eles fossem de alguma forma culpados por isso. A única coisa de que podemos estar certos é que ouvimos a história de um evento muito traumático, contada 84 anos depois por alguém que teve de seguir em frente com seus próprios demônios.

A propósito, trarei à tona a cena mais emblemática do filme: lembra daquele pedaço de madeira onde você sabia que os dois caberiam perfeitamente e escapariam de uma morte congelante? Outra distorção, fruto do complexo de culpa de Rose por ver Jack morrer em seu lugar. O pedaço de madeira era, na realidade, bem menor do que sua memória retrata e só oferecia espaço para um deles. Apesar de que a ideia de a narrativa de Cameron se confundir com a de uma senhora senil de 101 anos também parece bem coerente para mim.

31 – Em Toy Story, os pais de Andy estão passando por um divórcio

Ao longo de toda a história, você repara em alguns fatos: primeiro, você nunca vê o pai de Andy. Em segundo lugar, eles estão se mudando para uma casa menor. Na cena onde a mãe de Andy pega a caixa de Buzz, ela não está usando o anel de casamento. Seu pai ausente explica a introversão do garoto e seu apego emocional a figuras masculinas inanimadas. A cereja do bolo é o fato de que eles compram um filhote, o que é um acontecimento bastante comum durante divórcios.

32 – Cada personagem de Ursinho Pooh representa um transtorno mental

Leitão: Ansiedade

Coruja: Narcisismo

Tigrão: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade

Coelho: Transtorno obsessivo-compulsivo

Bisonho: Depressão

Cristopher: Esquizofrenia

Pooh: Desordem alimentar

Abel: Transtorno Obsessivo Compulsivo

33 – Coragem, o cão covarde, é Cérberus, guardião do inferno

É totalmente absurda mas divertida essa aí. Coragem é um cão amedrontado que faz o possível e o impossível para proteger sua casa, Lugar Nenhum. Mas o que seria Lugar Nenhum? Um lugar sem ninguém? Sem esperança alguma? A ambientação da casa de Coragem não fica devendo nada para uma versão lisérgica do inferno, e o próprio simbolismo do trabalho do cão pode dar margem a interpretações. Coragem toma conta de Muriel e impede que qualquer coisa lhe faça mal, enquanto seu mestre, Eustácio, que odeia tudo e todos ao redor, senta-se e observa os arredores de Lugar Nenhum. A função de Coragem é evitar que a casa de Eustácio seja destruída e espantar qualquer uma das criaturas das trevas que lá aparecem para fazer mal a Muriel.

34 – Todo o filme Grease acontece enquanto Sandy está morrendo afogada

No mundo das teorias bizarras, a ideia de que “tudo foi um sonho” é uma constante, mas vamos relembrar os acontecimentos de Grease do final para o começo: ao fim do filme, Sandy e Danny entram num conversível vermelho que desafia a gravidade e voa em direção ao céu azul. Logo no início do filme, vemos Sandy e Danny se conhecendo na praia. Durante a música, Danny nos explica que salvou a vida da moça – “ela quase se afogou”.

Na verdade, Sandy se afogou na praia naquele dia. Enquanto ela afundava, seu cérebro, privado de oxigênio, entrou numa vívida fantasia que precede o coma. Ao longo do filme, suas visões ficam mais e mais absurdas, até que, enfim, quando Danny está tentando ressuscitá-la na praia, ela se vê voando para o céu em seus momentos finais.

35 – Scooby Doo se passa após uma terrível depressão econômica

Tudo no universo de Scooby Doo está abandonado e caindo aos pedaços, todos os vilões são pessoas que normalmente seriam respeitados na sociedade (professores, curadores de museu, celebridades), mas foram afetados pela crise como todos os outros. Aparentemente, as únicas pessoas com um emprego no desenho são os integrantes da Máquina do Mistério, que ganham a vida jogando atrás das grades cidadãos que usaram o crime como último recurso para sobreviver.

36 – Os Looney Toons representam estereótipos racistas dos anos 40

Perna-Longa: homossexuais. Patolino: negros. Gaguinho: Judeus. Eufrazino: caipira texano. Taz: usuário de drogas, etc.

37 – Os jogos Pong e Pac Man se complementam e falam sobre a guerra de classes

Pong ocorre num mundo das classes mais ricas, onde as pessoas podem se dar a liberdade de passar dias jogando tênis (lembrando, tradicionalmente um esporte da elite), e se a bola caísse para fora da quadra sempre haveria outra para substituí-la.

Do outro lado, Pac Man conta a história de homens reduzidos à missão de coletar bolas perdidas nas catacumbas sob as quadras de tênis e vendê-las a novos-ricos, uma vez que a elite já consolidada jamais pensaria em jogar com bolas usadas. No entanto, as catacumbas são protegidas pelos guardas dos membros da alta sociedade, cuja função é impedir que alguém roube as bolas. Os dois jogos fazem uma parábola sobre a desumanização do homem no mundo capitalista – os guardas cada vez mais viram fantasmas, à base de pílulas e café, condenados a perseguir o ladrão que pertence a seu próprio nível social. Este, por sua vez, passa a assumir o formato de uma bola.

38 – A morte de Leslie em Ponte para Terabítia foi suicídio

Ao longo da maior parte do filme, Leslie é vista usando roupas com mangas longas que cobrem seus braços, e isso pode indicar que ela estava deprimida e se cortando. Ela também dá indícios de que já foi vítima de Bullying, na cena onde um garoto a suja com ketchup. Uma teoria aponta o fato de Leslie ser um tanto “alternativa”, como é o caso de muita gente que passa por problemas, por tratar-se de uma forma de expressão. Combine isso à grande imaginação, que ela pode ter desenvolvido para escapar do mundo real. E o fato é que não se sabe exatamente o que aconteceu, e uma série de fatores levam a crer que ela pode ter se matado e feito parecer um acidente, para que seu amigo não sofresse tanto.

39 – O Capitão Gancho era um Garoto Perdido

O Capitão Gancho e seu grupo de piratas eram garotos perdidos que se rebelaram contra Peter Pan, o abandonaram e decidiram se tornar piratas e crescer. O fato de o Capitão ser muito direito, ao passo que Peter Pan era a própria imagem do capiroto, teria feito com que ele se rebelasse. Diz-se que Peter Pan matava as crianças que envelheciam, e o Capitão está tentando derrotá-lo para salvar as crianças desse tormento.

40 – Uma explosão que Dee-Dee causou no laboratório de Dexter matou toda sua família

Desde a música introdutória do desenho até o que acontece em diversos episódios, sabemos que o laboratório de Dexter não é tão seguro quanto parece. “A surpresa é muito grande quando as coisas fazem Boom!”. Num acidente de laboratório que resultou em uma explosão, toda a família de Dexter morreu, o que o deixou com um complexo de culpa levou a recriá-la no mesmo laboratório. Em diversos episódios Dexter demonstra ter experiência em clonagem e em acelerar o envelhecimento de seus clones. A culpa em ter matado seus pais também justifica o fato de ele querer manter o laboratório como algo secreto. Porém, foi Dee-Dee quem causou o acidente.

Um complemento a isso diz que Dee-Dee também sobreviveu ao acidente, porém com problemas mentais, e esse é um dos motivos de Dexter tolerá-la e tentar reconstruir uma família e ter uma vida normal.

41 – Willy Wonka sabia que aquelas crianças morreriam em sua fábrica

Depois do trágico fim de Augustus, todos se dirigem a um barco através de um túnel. O barco NÃO TEM dois assentos extras, foi feito com conhecimento prévio de que dois dos participantes já não estariam lá. Depois, eles dirigem um carro com apenas quatro assentos. Tudo foi planejado, e Willy Wonka usava crianças para fazer doces.

42 – O Dr. Garra é o verdadeiro Inspetor Bugiganga

Numa trama ao estlio de RoboCop, o Inspetor Bugiganga que conhecemos é, na verdade, um segundo inspetor, construído completamente com partes robóticas após o primeiro ter morrido em ação. O robô foi carregado com suas antigas memórias. Bem, o problema é que o verdadeiro Inspetor Bugiganga nunca morreu de verdade.

Após retornar do desastre que o desfigurou, o Inspetor descobre seu substituto vivendo sua vida, com seu cão e até criando sua sobrinha. A partir daí, o então Dr. Garra jura a si mesmo destruir o impostor que roubou sua vida e quaisquer resquício de amor e inocência aos quais ele poderia se agarrar.

43 – Os personagens de Clube da Luta são Calvin & Hobbes mais velhos

A ideia de alguém convivendo com um amigo imaginário parece comum para você? No universo de Clube da Luta e no de Calvin & Hobbes, é o que acontece, apesar de os personagens de um e outro não terem aparentemente nenhuma conexão entre si. Porém, olhando mais fundo, há uma série de denominadores comuns que podem sugerir uma relação entre eles: a começar pelo fato de que Calvin, em suas lutas com Hobbes, sempre costuma aparecer com hematomas misteriosos em seu corpo.

Além disso, ambos os personagens são infelizes. Calvin não tem amigos, de modo que cria um para tornar sua vida menos dolorosa. Um amigo que não tem nada a ver com ele: calmo, filosófico. Assim como é calmo e filosófico o personagem Tyler Durden.

E Calvin e Hobbes também criaram uma organização secreta apenas para homem: G.R.O.S.S. (Get Rid of Slimy Girls – em português Livre-se das Meninas Gosmentas), um grupo que ambos operaram ao longo da história do quadrinho.

A cereja do bolo é a perturbadora semelhança fonética entre “Tyler” e “Tiger”.

44 – Todos os Dittos são clones mal-sucedidos de Mew

Ditto e Mew têm cor e um brilho semelhantes, além do fato de Ditto, originalmente, era encontrado apenas na mesma caverna onde você captura Mewtwo, o único clone bem-sucedido de Mew no laboratório (Editando: li que Ditto também era encontrado nas rotas 14-15 de Pokémon Red/Blue). Além disso, Ditto e Mew são os únicos Pókemon que aprendem o ataque “transform” naturalmente. Para adicionar mais um elemento à teoria, os stats de ambos os Pokémon no jogo são idênticos, a exemplo de seu peso e altura

45 – O Pato Donald sofre de estresse pós-traumático

Esta teoria oferece uma possibilidade de explicar as crises de raiva do Pato Donald: ele é um veterano de guerra que enfrentou os japoneses na 2ª Guerra Mundial e está passando por estresse pós-traumático. Apesar de não ser um personagem tão temperamental nos primeiros quadrinhos, após a Guerra Donald tornou-se muito mais reativo e violento. Num determinado quadrinho, quando os sobrinhos de Donald tentam acordá-lo com fogos de artifício, ele imediatamente tem um flashback da Guerra e acredita estar sendo atacado pelas tropas japonesas. Mais um sintoma de estresse pós-traumático.

46 – Wall-E é um serial-killer de robôs

Durante o início do filme, vemos cadáveres de robôs por toda parte, e apenas Wall-E está lá, intacto. A teoria postada no site Reddit afirma que Wall-E os massacrou ao longo de 700 anos. Wall-E é um robô com sentimentos, que sente dor e emoção. Ainda assim, ele ouve música enquanto arranca partes de robôs mortos ao redor de sua casa. Ele veste essas partes em seu corpo. Se não parece perturbador o suficiente, imagine tudo isso sendo feito por um humano. A teoria argumenta que Wall-E matou os outros robôs, pois estes estavam programados para descartar a sucata, enquanto sua intenção era guardá-la.

47 – Sean Connery, em A Rocha, é James Bond

Sean Connery (John Patrick Mason) foi pego espionando os Estados Unidos e foi mandado para diversas prisões. “Este homem não existe nem nos Estados Unidos ou Grã-Bretanha”, diz o Diretor do FBI no filme. Se, no filme (anos 90), ele estava aprisionado há 30 anos, isso pode implicar que nos anos 60 este agente extremamente talentoso era ninguém menos que James Bond.

48 – Nos primeiros jogos de Pokémon, seu pai está mais perto do que você imagina

Há um personagem na porta de cada ginásio pokémon dizendo coisas como “Como estão indo as coisas, campeão, bom trabalho vencendo o ginásio, etc” pode ser o pai do personagem principal. Apesar das dificuldades no relacionamento com sua mãe, ele não quer parar de acompanhar você, dando força de ginásio em ginásio e assistindo suas lutas anonimamente.

49 – J.K. Rowling e as Horcruxes

Esta teoria é bem popular. É atribuída a Stephen King a declaração de que “J.K. Rowling criou sete Horcruxes. Ela colocou uma parte de sua alma em cada livro e agora seus livros viverão para sempre”. Uma interpretação posterior diz que, para que isso fosse verdade, ela teria de ter matado uma pessoa para criar cada uma delas.

Oras, e como você me explica as mortes de Dumbledore, Snape, Fred, Lupin, Tonks, Edwiges e Dobby?

50 – Todo mundo na família Simpson é um gênio

Apesar de Lisa Simpson ser a única a realmente se aceitar como tal, há indícios para acreditar que os outros membros da família Simpson também possuem inteligência excepcional. Apesar de o vovô ser senil, há referências no desenho sobre ele possuir uma série de habilidades, como ter sido piloto e pianista, dentre outras coisas.

Marge era uma estudante excelente mas escolheu pela vida de dona de casa pois era isso que a fazia feliz.

Homer teria sido um dos homens mais inteligentes a viver, se não fosse um giz de cera que perfurou seu cérebro quando criança. Se este tivesse sido removido mais cedo, não há dúvidas de que Homer seria um gênio, mas ele o colocou de volta para evitar se excluir de seus amigos e da sociedade em geral.

Há indícios pelas notas de Bart que ele foi muito inteligente na infância, e continua sendo, mas optou pela estupidez ao reparar que seu pai, apesar de burro, era feliz. A razão dele atormentar Lisa é que ele espera que a irmã tome a mesma decisão.

Maggie, por ser tão jovem, ainda não teve de tomar tal decisão, mas ela terá de fazer a escolha cedo ou tarde, tendo os exemplos diferentes de seus dois irmãos como parâmetro. No entanto, um episódio dá conta de que Maggie é superdotada e esconde isso para que Lisa não se sinta mal.

E Lisa é a única que realmente aceita a própria inteligência, e ao mesmo tempo é a mais triste dos personagens, de longe.

Guilherme Carmona. Jornalista, caiçara, fã de futebol. Fazendo o possível para não passar vergonha

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